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Polícia
Por: Sites da Web
Guilherme Oliveira diz não ser nazista apesar de fichado a polícia por envolvimento com grupos racistas.
Após matar e esquartejar a tia, o lutador de jiu-jitsu Guilherme Lozano Oliveira, de 22 anos, declarou em entrevista exibida neste domingo ao "Fantástico" que se sente "um lixo" pelo crime cometido e não é uma pessoa violenta. "Me sinto hoje, sinceramente, depois de tudo isso, me sinto um lixo", afirmou Guilherme em meio à lágrimas.
O jovem skinhead foi preso em flagrante na noite da última quarta-feira, em São Paulo, sob suspeita da morte e esquartejamento da professora Kely Cristina de Oliveira, de 44 anos. Partes do corpo da tia foram encontradas dentro de uma geladeira do apartamento que Guilherme dividia com ela. "Eu sabia que ela estava lá, no freezer, e isso me fazia muito mal", contou o jovem à polícia sobre o corpo da tia.
Segundo seu depoimento à polícia, Kelly havia reclamado da sujeira deixada pela cachorra do sobrinho e os dois acabaram brigando quando ela disse que ele não poderia mais ficar com o animal. "Ela começou a bater as portas, mas, quando, falou na cachorra, eu me descontrolei. Dei uma chave de braço e, quando percebi ela já estava morta", disse Guilherme.
"Entrei em desespero. Como eu já tinha um processo passado, uma condenação, pensei muito na minha filha. Eu fiquei com medo de voltar para a cadeia", disse o rapaz, acrescentando que mantinha um bom relacionamento com a tia. Na entrevista, Guilherme afirmou que não tinha a intenção de "desmaiar" a tia, mas "acalmá-la". Segundo ele, só decidiu esquartejar o corpo após ficar alcoolizado com doses de uísque.
Guilherme reiterou que não é nazista, apenas gosta de tópicos ligados ao militarismo e nacionalismo.
"Eu quero pagar pelo que fiz e sair uma outra pessoa (da prisão)", afirmou o jovem. A prisão preventiva por 30 dias de Guilherme foi decretada pela Justiça e o delegado responsável pelo caso, Milton Toschi Junior, deve indiciá-lo por homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e tentativa de fuga.
Em 2011, Guilherme foi condenado pelo assassinato de Johni Raoni Falcão Galanciak, de 25 anos. A promotora Mildred de Assis Gonzalez há mais de 11 citações a Guilherme oliveira em ocorrências registradas na Polícia Civil por envolvimento com grupo racistas. O Dia*
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