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“Não quero vingança”, diz mãe de grávida que teve bebê arrancado da barriga

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“Não quero vingança”, diz mãe de grávida que teve bebê arrancado da barriga

Por: Pesquisa Web

A mãe de Patrícia Xavier, a grávida que teve a barriga cortada com lâmina de barbear e o bebê arrancado, disse que não quer vingança contra Gilmária Silva Patrocínio, que confessou ter cometido o crime que chocou a cidade de Ponte Nova, na Zona da Mata mineira. Patrícia foi encontrada morta em uma lavanderia abandonada.

Ivânia Xavier afirmou que quer entender o motivo que levou Gilmária a matar sua filha de forma tão cruel.

— Eu quero entender o por quê. Quero escutar ela falando por que fez isso. Não tenho sentimento de vingança, não tenho raiva também não.

A mulher aguarda o resultado do exame de DNA que pode confirmar se o menino, que Gilmária chegou a registrar depois de cometer o crime, é realmente seu neto. Ela conseguiu a guarda provisória e já está com o bebê

— É a única coisa que sobrou. A minha filha, eles destruíram. O único pedaço agora é o meu neto.

Durante a  reconstituição do crime, Gilmária afirmou ter planejado tudo para tentar salvar o próprio casamento. Ela tinha inventado para o marido que estava grávida e contou que “precisava” de uma criança para amenizar uma crise no relacionamento. Gilmária, mãe de quatro filhos com outros companheiros, tinha feito uma laqueadura (cirurgia para ligar as trompas) e não poderia engravidar novamente.

Segundo a delegada Iara Gomes, a suspeita contou que conhecia a vítima porque já havia colocado um piercing nela. Ela atraiu a grávida até uma mata na sexta-feira (26) dizendo que algumas pessoas queriam ajudá-la doando móveis para o bebê. Ao chegar ao local do crime, Gilmária golpeou Patrícia com um pedaço de madeira e executou o crime, que, para a polícia, foi premeditado.

 

Em depoimento, a mulher contou que cortou a barriga da vítima com uma lâmina de barbear e retirou o bebê ainda dentro da placenta. Ela também teria cortado o pescoço de Patrícia e escondido o corpo dentro de uma caixa d’água existente na mata. A vítima foi encontrada com os pés e mãos atados e amordaçada.

 

Para a polícia, as demonstrações feitas por Gilmária na cena do crime reforçam que essa versão é a verdadeira. Entretanto, os delegados ainda dependem de outras apurações para encerrar o caso, entre elas avançar nas investigações sobre um homem, também preso e que morava nas imediações. A polícia quer saber se ele teve participação no crime, se Gilmária agiu sozinha, ou se contou com a participação de outra pessoa.

 

Fonte: R7 Notícias

 

 

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