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Polícia
Por: Sites da Web
Filhas do casal foram ao fórum acompanhar o julgamento
Um ex-cabo da Polícia Militar de Minas Gerais foi condenado a 36 anos de prisão, em regime fechado, por ter matado a tiros a mulher e uma das filhas e pela tentativa de homicídio contra outra filha. Rosangela Alves Ferreira, 40, e Rayssa Rayanne Alves de Lima, 13, foram mortas no dia 10 de junho de 2012. A motivação para o crime foi uma discussão iniciada à noite por causa de uma conta de telefone celular, que teria sido considerada alta pelo acusado, segundo relato de parentes das vítimas.
O júri popular foi realizado na segunda-feira (11), no fórum da cidade de Ribeirão das Neves, localizada na região metropolitana de Belo Horizonte. Marco Antônio Alves de Lima está preso desde a época do crime. O advogado Carlos Pimenta, defensor do réu, informou que vai recorrer da sentença, cujo tempo de prisão aplicado pelo magistrado foi considerado por ele como muito alto.
Segundo ele, o cliente disse não se lembrar do que teria ocorrido no dia das mortes das duas mulheres.
"Qualquer pessoa que tem um trauma muito grande, como foi esse pelo que ele passou, a mente, até para a própria defesa do intelecto, ela se apaga. Tem algumas coisas que ele não se recorda com clareza. Foi uma sequencia de acontecimentos muito rápidos", afirmou. Pimenta informou que Lima fazia uso de medicamentos contra ansiedade e depressão.
Violento
De acordo com o juiz de direito Eduardo Monção Nascimento, que presidiu o júri popular, o ex-militar foi descrito por testemunhas ouvidas em juízo como um homem "violento e perigoso", que agredia os filhos, deixando-os em situação "precária de saúde e moradia". Além disso, ele manteria um relacionamento extraconjugal, com a formação de uma segunda família em outra cidade.
A autônoma Roseli Alves Ribeiro, 37, irmã da esposa do ex-cabo, disse que ele sempre agredia a vítima. O casal tinha mais quatro filhas, sendo que ao menos duas delas presenciaram o crime.
"Ele sempre bateu nela [irmã]. No dia do crime, ele começou a brigar por causa da conta de telefone e por uma água que tinha sido jogada no chão da casa. Eu sempre falei pra minha irmã largar dele, mas ela tinha medo", afirmou.
Roseli revelou que a família se sentiu aliviada após ele ter sido condenado.
"A gente acredita que a Justiça foi feita. Não concordo apenas com o tempo que ele pegou. Mas a gente se sente mais aliviado por ele ter saído de lá condenado porque a gente sabe da capacidade dele de fazer o mal", afirmou.
Ela informou que as sobrinhas têm acompanhamento psicológico e tentam superar a perda da mãe e da irmã.
"Elas estão sobrevivendo. Ainda que a gente faça o melhor para elas, sempre vai ficar o vazio da falta da irmã e da mãe. Mas elas têm acompanhamento psicológico para tentar superar esse trauma", disse. Uol*
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