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<b>&#039;Ele enterrou meu filho que nem cachorro&#039;, diz mãe do garoto Marcos

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&#039;Ele enterrou meu filho que nem cachorro&#039;, diz mãe do garoto Marcos

Por: Pesquisa Web

Mulher nega que tenha dado filho para o padrinho criar

 

A mãe do pequeno Marcos Vinícius Carvalho dos Santos, dois anos, que teve o corpo localizado em um areal no bairro de Itapuã, na capital baiana, disse que não imaginava que o padrinho, Rafael Pinheiro, poderia estar envolvido no desaparecimento do garoto. O cabeleireiro confessou que levou o corpo de Marquinhos em um cooler e enterrou após ele morrer sufocado com o mingau.

— Ele enterrou meu filho que nem cachorro.

A garçonete Fabiana Carvalho disse que está com muita raiva do acusado e negou que tenha dado o menino para o padrinho criar, como ele afirma.

— Eu não dei meu filho, ele só tomava conta do meu filho para eu ir trabalhar.

A jovem disse que a mãe de Rafael ligou para ela na sexta-feira para avisar que Marquinhos tinha desaparecido na feira de Itapuã. Ela disse que só começou a desconfiar que algo estava errado, no domingo, quando aconteceu uma passeata e achou o comportamento de Rafael estranho. Segundo Fabiana, ele queria dar entrevistas, dizendo que ela tinha dado a criança para ele criar e entrou em contradições algumas vezes.

— Ele me falou que queria ser famoso, aí eu já fiquei meio desconfiada, como a criança some e ele diz que quer ser famoso.

Apesar da desconfiança, Fabiana disse que pensou que ele tinha escondido o menino, não que a criança estivesse morta. A jovem disse que ficava com o menino até as 16h, quando ia trabalhar, e depois Marquinhos ficava com o padrinho e quando chegava ia ver o menino mas, recentemente, Rafael não deixava vê-lo, dizia que já estava dormindo.

— Ele sempre mostrou carinho, atenção, sempre insistia muito para ficar com a criança, dizia que queria o melhor para o Marcos.

A jovem afirmou que não tem nenhum envolvimento na morte do filho e disse que não sabia o que o padrinho tinha feito. Apesar disso, muitas pessoas a acusam. A polícia ainda investiga o caso, mas já indiciou Fabiana por entregar o filho a uma pessoa estranha e inidônea.

— Falar é fácil, difícil é estar na minha pele, pelo que estou passando. Meu filho não sabia falar, eu amava meu filho muito, jamais ia fazer alguma coisa com meu filho. Estou sofrendo muito.

 

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