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Polícia
Por: Sites da Web
A Polícia Civil descarta a hipótese de que o menino Gustavo Storto, de 5 anos, que despencou do 26º andar do prédio onde morava, em Taborão da Serra, em São Paulo, na última quarta-feira (16/9), tenha sido jogado.
Segundo o delegado responsável pelas investigações, Gilson Leite Campinas, o caso se encaminha para homicídio culposo (quando não há a intenção de matar) motivado pela negligência.
As imagens das câmeras de segurança do prédio mostram que a mãe não estava no apartamento no momento da queda do filho. Segundo a polícia, as investigações indicam que a morte foi acidental.
Nas imagens, ela aparece deixando o edifício às 22h54 e voltou às 0h, cerca de 10 minutos depois da queda.
Juliana dos Santos Storto, de 33 anos, deixou o filho dormindo em casa para ir buscar o namorado na estação de trem do Morumbi. Ela e o marido, Giovani Storto, estavam separados há quatro meses.
De acordo com o jornal Gazeta do Povo, o advogado que se diz contratado pela família, Carlos Vadalá, declarou que Juliana era extremamente cuidadosa com o menino, e está bastante abalada com o ocorrido.
Segundo ele, a mãe já está pagando um preço alto pela morte do filho. "Ela já está cumprindo a pena dela, que é a perda do próprio filho", disse.
Segundo a polícia, a suspeita é que a criança tenha acordado no intervalo em que a ela saiu. O menino percebeu que estava sozinho e buscou uma maneira de sair do apartamento à procura da mãe. Ele foi até janela do banheiro, que é do tipo basculante, a única da casa que não tinha redes de proteção.
Ao chegar em casa, Juliana viu que todas as luzes estavam acesas e havia duas cadeiras dentro do box do banheiro, uma grande embaixo e outra menor em cima. Ela só se deu conta de que o filho tinha caído quando olhou para baixo e viu o corpo do menino no chão.
Juliana pode ser indiciada por homicídio culposo e abandono de incapaz.
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