Secretaria da Mulher e DEAM atuam em parceria para reduzir a violência

A sociedade sempre observou o gênero feminino como sexo frágil e sensível. Na verdade as mulheres estão sensíveis em perceber o poder de alcance e participação em todos os âmbitos da sociedade moderna. Hoje já é notório, o aumento no número de mulheres que ocupam cargos de destaque na política, na área da segurança pública entre outras esferas que antes eram gerenciadas por homens.

Porém, as conquistas e os avanços não conseguiram exterminar a violência contra mulher oriundo da desigualdade histórica que reside nas relações de poder entre o sexo oposto, mediante essa problemática cresce o número de vítima da violência doméstica em todo o país. Em Camaçari, por exemplo, neste ano, até o mês de agosto foram contabilizados junto à Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher, total de 4 026 registros de maus tratos a mulher, além de atendimentos, inquéritos, termos circunstânciados, medidas protetivas e prisões em flagrante.

No mesmo período do ano passado foram registrados 4 373 casos de crimes contra mulher, sendo que três destes tratam de violência seguindo de mortes no ambiente familiar.

AGRESSOR - Dados comprovam que na maioria dos casos, os agressores ou criminosos são os próprios companheiros das vítimas e a violência é decorrente da cultura machista que impera na sociedade atual, onde coloca a mulher na condição de total dependência e inferioridade perante aos seus companheiros.

CASO - A violência contra mulher vai além do agredir fisicamente, compreende toda forma de discriminação e violação de seus direitos. Em julho, a jovem Eliene Arruda Cunha, 34 anos foi vítima da violência. De acordo com informações, Eliene foi perseguida por dois homens após sair de uma casa de show, no Centro de Camaçari e próximo a um terreno baldio foi violentada e agredida. Foi socorrida para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
De acordo com informações da Delegada Florisbella, o caso continua sendo investigado, sendo que as imagens do local onde aconteceu o crime já foram periciada e já tem identificação de um suspeito.

PREVENÇÃO - Como forma de reduzir ou erradicar a violência contra as mulheres no município, a Secretaria da Mulher em parceria com a DEAM oferece todo o suporte para as vítimas, além do atendimento, que envolve profissionais como psicólogas, assistentes sociais e uma advogada.
“Possuímos uma equipe de profissionais, como psicólogas, assistentes sociais e advogada, no Centro de Referencia da Mulher Yollanda Pires e acompanhamos os casos de violência doméstica/gênero junto a DEAM, e recentemente, junto às Delegacias de Monte Gordo (33ª DP) e Vila de Abrantes (26ª DP)”, ressalta a secretária Miriam Bitencourt.