Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Polícia

/

Mulher morta pelo ex-marido já havia prestado queixa e não aceitava reconciliação

Polícia

Mulher morta pelo ex-marido já havia prestado queixa e não aceitava reconciliação

.

Por: Sites da Web

Neste final de semana um crime de feminicídio chocou a cidade de Simões Filho na Região Metropolitana de Salvador. O caso aconteceu no último sábado 25, às 18h na Via Universitária, quando Mariene Menezes de Oliveira de 36 anos foi atropelada pelo ex-marido Genivaldo Almeida Santos 38 anos, foi socorrida e faleceu no Hospital da capital baiana.

De acordo com informações de familiares, Mariene estava sendo perseguida desde quando saiu do trabalho e ao notar que o ex-companheiro a seguia ela retornou e falou com a chefe que tinha visto ele passar e que por isso, não queria ir para casa sozinha. Preocupada com a funcionária e amiga, chefe da moça resolveu acompanhá-la até em casa, e as duas seguiram em direção ao bairro Vida Nova, onde a vítima residia. Ao chegar na Via Universitária, já próximo de casa elas avistaram um carro em alta velocidade que veio em direção de Mariene e a atropelou. Com o impacto, ela foi brutalmente arremessada ao solo. A outra moça conseguiu escapar e pediu ajuda de populares.

Ainda de acordo com relatos de familiares Genivaldo passou mais de uma vez com o carro por cima da ex-companheira, que teve fratura grave no quadril, traumatismo craniano e muitos ferimentos pelo corpo.

Ela foi socorrida pelo Serviço Móvel de Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do CIA I e devido a gravidade dos ferimentos foi transferida ao Hospital do Subúrbio, em Salvador.

Ao chegar na unidade médica da Capital baiana, Mariene teve uma parada cardíaca e foi reanimada pelos médicos que em seguida aguardavam a pressão arterial da moradora da cidade se estabilizar para realizar exames, mas, Mariene não resistiu e por volta das 0h veio a óbito.

Segundo a Polícia Militar, após o atropelamento, o homem foi espancado por populares que tentaram linchá-lo. A comunidade ficou revoltada com o atropelamento, mas um policial que reside no local conseguiu conter a população e acionar a polícia para tomar as medidas cabíveis.

Em nota, a 22ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Simões Filho) disse que foi acionada através do Centro Integrado de Comunicação (Cicom) da SSP-BA. Inicialmente, os policiais receberam a informação que um homem estava sendo linchado por populares após atropelar a ex-esposa.

O acusado foi apresentado à 22ª delegacia. Depois, o homem foi encaminhado para a 18ª delegacia de Camaçari.

De acordo com informações do Delegado da 22ª Delegacia de Simões Filho, Dr. Leandro Acácio, Genivaldo foi autuado em flagrante por homicídio, homicídio qualificado, violência domestica e feminicídio. Ainda segundo o delegado, o plantão do judiciário converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva e o acusado encontra-se preso à disposição da justiça.

Acusado de matar ex-esposa está detido em Camaçari.

O relacionamento

 De acordo com  familiares e amigos, Mariene era mãe de cinco filhos e sempre foi uma mulher dedicada a família. Há pouco tempo Genivaldo Almeida, havia sofrido um grave acidente de motocicleta e teve afundamento de crânio, ele precisou dos cuidados da então esposa para se recuperar. Ela, que sempre foi muito dedicada e atenciosa por diversas vezes chegava a carregar o marido para levar para as consultas médicas.

Com muito esforço, dedicação e cuidado da esposa Genivaldo se recuperou. A partir daí, segundo relato de familiares, ele começou a apresentar um comportamento estranho e agressivo. De acordo com a família, Mariene se queixava que o marido estava tendo muito ciúme dela e havia se tornado uma pessoa agressiva. Por não aceitar a situação ela resolveu prestar queixa do marido e o comunicou que não dava mais para conviver juntos e pediu a separação. Genivaldo foi embora de casa e passou um tempo sem dar notícias.

De acordo com a família recentemente ele havia retornado para a cidade e pedido para se reconciliar com a ex-companheira, que não teria aceitado refazer o casamento. Inconformado com a situação, Genivaldo fazia constantes ameaças a ex-mulher, até que no sábado 25, ele consumou as ameaças e covardemente tramou o atropelamento na tentativa de simular que o caso havia sido um acidente de trânsito.

O relacionamento durou oito anos e havia terminado a cerca de oito meses. Fonte: Fala Simões Filho*

 

Relacionados