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Polícia
Por: Sites da Web
O jovem de 21 anos que matou duas pessoas com golpes de espada e deixou outras três feridas em uma escola na Suécia realizou o ataque motivado por ideologias nazistas, afirmou a investigação do caso, nesta sexta-feira (23/10).
Identificado como Anton Lundin-Pettersson, o assassino chegou a ser encaminhado a um hospital após ter sido baleado por policiais logo depois dos ataques, no início da tarde dessa quinta (22/10), mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Segundo uma porta-voz da polícia de Trollhattan, pequeno município onde ocorreram as mortes, localizado a 420 quilômetros de Estocolmo, a conclusão a respeito das motivações do assassino vieram devido à escolha das pessoas que ele agrediu, de "etnias diferentes", e de objetos encontrados pela investigação em sua casa.
Em uma carta de suicídio que deixou antes de praticar os crimes, Lundin-Pettersson deixa claro que se programou para realizar os ataques apenas contra indivíduos que não fossem de cor clara.
O documento indica a propensão para a prática de crimes de ódio e escancara sentimentos xenofóbicos do assassino, de acordo com o site do jornal local "Expressen".
"Tudo o que temos indica para isso", disse Tord Haraldsson, inspetor-chefe da Unidade para os crimes graves em Trollhattan, em coletiva de imprensa. Segundo ele, o jovem vê a Suécia governada da forma errada. "Possivelmente, o agressor tem ligações com organizações de extrema-direita."
A agência de notícias "France Presse" recebeu uma foto que supostamente mostraria o agressor, vestido de preto, com máscara na cabeça – mesmas características com que realizou os ataques – e segurando uma espada, posando ao lado de dois estudantes.
Barricadas e caos
A ação gerou pânico na Escola da Coroa. Depoimentos afirmam que estudantes chegaram a fazer barricadas nas portas das salas de aula para impedir que o agressor entrasse nelas. "Foi o caos", disse um dos alunos à reportagem do "Expressen".
Um fotógrafo da agência Ttela contou ter encontrado uma situação caótica ao chegar à escola. Alunos e professores corriam e gritavam.
Um grande número de ambulâncias e viaturas policiais se encontrava no local. "Uma ambulância não conseguiu frear e foi direto para a parede da escola", salientou ele.
Primeiro-ministro da Suécia, Stefan Löfven disse que o país reserva agora seus pensamentos às vítimas e todos aqueles afetados pelo ataque.
"Este foi um dia negro para a Suécia. Não há palavras para descrever o que essas pessoas estão passando agora. Temos de assegurar que elas recebam todo o apoio que necessitam", discursou após o ataque. Ele cancelou sua ida ao Parlamento para viajar a Trollhattan como gesto de homenagem às vítimas, na quinta-feira.
A ação também levou uma escola secundária nas proximidades, chamada Magnus Åberg High School, a fechar suas portas devido ao temor de novos ataques. "Estamos aguardando instruções", afirmou o diretor da instituição.
Apesar de não ser um incidente comum no país, a Suécia viu alguns casos de violência extrema nos últimos meses dentro de seu território.
No final do ano passado, um ataque com explosivos a uma mesquita deixou cinco feridos. Em janeiro, um tiroteio em um restaurante, consequência de um assalto, acabou com dois mortos Gotemburgo.
Mais recentemente, a cidade de Malmo viu o surgimento de uma onda de ataques feitos com granadas. Foram ao menos 20 casos do início do ano a agosto.
País vizinho à Suécia, a Noruega viu em 2011 o pior dos atos já registrado na Escandinávia: com bombas e armas de fogo, o extremista Anders Behring Breivik matou 77 pessoas e deixou mais de 300 feridos em Oslo e na ilha de Utøya, onde jovens participavam de um acampamento – a maioria de suas vítimas era adolescente. Ele foi condenado a 21 anos de prisão e nunca demonstrou arrependimento.
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