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Polícia
Por: Sites da Web
A cadeira de Jubiabá, famoso babalorixá baiano, será devolvida pelo Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) na quarta-feira, 28, depois de ter sido roubada pela polícia em 1920. O Terreiro do Mokambo, que receberá a cadeira como parte do Memorial da casa, fará entronização e sacralização do objeto no mesmo dia.
A devolução pública será na sede do IGHB, localizada na Avenida 7 de Setembro, Praça da Piedade, às 10h. A polícia retirou o trono da casa do babalorixá no Alto da Cruz do Cosme como um troféu e por 95 anos a cadeira ficou sob a guarda do instituto. Severiano de Abreu, ou Jubiabá (1886-1937), foi capitão do Exército e personagem de romance homônimo do escritor Jorge Amado (1912-2001).
O Terreiro do Mokambo, protegido pelo Estado através de tombamento provisório do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), fica na Vila 2 de Julho, e fará a homenagem às 19h.
Simbologia
O trono ou a cadeira de uma yalorixá ou babalorixá se confunde com a cadeira de seu orixá. É considerado um símbolo máximo de poder e respeito no candomblé; um símbolo sagrado, diante do qual os filhos se prostram, em cumprimento e respeito.
Um pai ou mãe-de-santo, quando é confirmado no cargo, isto é, entronizado, é sentado na cadeira, como o eram os reis e as rainhas. A cadeira é o trono do terreiro, de onde a mãe ou o pai-de-santo governam.
Ainda existem as cadeiras dos oloiês, ebômis e outros que têm cargos. Terreiro do Mokambo, que descende do Terreiro São Jorge Filho da Goméia, é dirigido pela Mameto Altanira Maria Conceição Souza, a famosa Mãe Mirinha de Portão. Mirinha era filha de Joãozinho da Goméia que, por sua vez era filho de Jubiabá.
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