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Familiares acusam colegas de trabalho por morte de policiais em Camaçari

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Familiares acusam colegas de trabalho por morte de policiais em Camaçari

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Por: Camaçari Notícias

Cleverson (à esquerda) e Ítalo (à direita) foram mortos no Condomíno Morada de Jacuípe. Foto: reprodução

As mortes do soldado da Polícia Militar, Ítalo de Andrade Pessoa, de 27 anos, e do amigo de infância, o ex-fuzileiro naval, Cleverson Santos Ribeiro, 29 anos, podem ter envolvimento de outros policiais militares, que atuam como grileiros em Vila de Abrantes, Arembepe e Barra do Jacuípe, na orla de Camaçari. O crime foi registrado pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), na tarde da última sexta-feira (11), no condomínio Morada de Jacuípe, numa estrada que liga Barra do Jacuípe a Monte Gordo.

De acordo com informações de familiares de Ítalo, no dia do crime, Cleverson chamou Ítalo para ir até o condomínio juntos, onde tinha comprado há pouco tempo um terreno. Uma terceira pessoa também foi convidada para ir até o local. Chegando lá, os três se depararam com o antigo dono do terreno, que informou que o local havia sido invadido e outra pessoa estava ocupando a residência.

Ainda conforme informações, enquanto os três estavam no terreno, o rapaz que teria ocupado o lugar, fez uma ligação, em instantes, cerca de seis homens, que supostamente seriam policiais militares, entre eles, um militar da ativa e um sargento da PM, chegaram e questionaram se Ítalo era da polícia, que afirmou que fazia parte da corporação. Em seguida, Ítalo e Cleverson foram atingidos por vários tiros. Cleverson chegou a ser encaminhado para o Hospital Geral de Camaçari (HGC), porém, não resistiu aos ferimentos e morreu, já Ítalo, veio a óbito ainda no local do crime.

O homem que acompanhou os dois militares presenciou todo o crime e não foi ferido durante a ação. Ele já prestou depoimento para a Polícia Civil. Ainda de acordo com informações, a testemunha recebeu ameaças dos autores do delito. Diante da versão da família e testemunha, a Polícia Militar se posicionou por meio de nota e disse que “ao receber a denúncia, a Polícia Militar, por meio da Corregedoria, iniciou o processo de apuração dos fatos para iniciar a investigação”.  As mortes estão sendo investigadas pela Polícia Civil.

O policial Ítalo Andrade era lotado na 14ª Companhia (Lobato), em Salvador, onde atuava há dois anos. Ele foi enterrado na tarde de domingo (13), no Cemitério Bosque da Paz, na capital baiana. Após o sepultamento, amigos e familiares das duas vítimas realizaram uma carreata na Avenida Paralela e pediram justiça e a prisão dos criminosos.

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