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'Primeiro eu me assustei, o resto foi adrenalina', diz suspeito de matar subtenente da PM
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Por Pesquisa Web
O homem de 19 anos, que está preso desde a última segunda-feira (26), contou como cometeu o crime.
Um dos suspeitos de ter assassinado durante um assalto o subtenente da Polícia Militar, Isaque Cerqueira, de 52 anos, no último domingo (25), em um bar no distrito de Magalhães em São Gonçalo dos Campos, disse em entrevista que matou o policial para se defender e a intenção era "somente assaltar".
O homem de 19 anos, que está preso desde a última segunda-feira (26), contou como cometeu o crime e de acordo com ele, a situação envolveu muita adrenalina.
“Estou sendo acusado do crime que eu cometi. Fomos fazer o assalto, entramos no local, e aí ele levantou e foi até o seu carro pegar uma arma. Aí ele retornou e não deu a voz de polícia. Não sabia que ele era polícia. Aí eu me assustei, o resto foi adrenalina e atirei. Eu atirei para me defender, assim como ele tentou se defender também. Ele correu, eu fui atirando. Ele caiu, eu peguei a pistola que estava com ele e efetuei mais dois disparos. A contagem de tiros eu não sei, porque atirei na adrenalina e aí não sei quantos tiros saíram”, declarou.
O suspeito, disse que já foi preso por outras duas vezes por praticar assaltos e a morte do policial foi o primeiro latrocínio que cometeu. Ele frisou que está no crime desde os 17 anos e que não usa drogas.
“No dia do crime eu não estava usando drogas e não sou de usar drogas. Eu roubo para fazer dinheiro e não encontro trabalho pela falta de oportunidades. Sempre tive em minha mente porque eu sou negro, é muito difícil achar trabalho. A gente sabe que no assalto pode matar e morrer. Não matei por maldade, foi pela minha defesa e ele também tentou se defender”, comentou.
O homem informou que após o crime, pegou um carro e fugiu e que não tem informações sobre os outros três comparsas que também foram presos suspeitos de cometerem o latrocínio.
A prisão foi realizada por policiais da 66ª e da 67ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) e da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR/1ª Coorpin), durante diligências.
O suspeito ressaltou que a prisão ocorreu de forma tranquila e que os policiais pediram para que ele colaborasse com as investigações.
“Os policiais não me atacaram, não houve violência. Não tive como evitar o crime, se eu não me defendesse, morreria”, concluiu. As informações são do Acorda Cidade*
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