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"Tribunal do crime" no Subúrbio de Salvador sequestra e executa trabalhador acusado de ser "X9"

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"Tribunal do crime" no Subúrbio de Salvador sequestra e executa trabalhador acusado de ser "X9"

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Por: Pesquisa Web

José Mário Ribeiro Boaventura, de 58 anos, era mais uma pessoa comum que trabalhava e cuidava da sua família em uma casa simples no bairro do Alto do Cabrito, no Subúrbio Ferroviário de Salvador. O outro ponto que o assemelha a alguns pais de família, porém, não é positivo: ele foi executado por traficantes que invadiram a sua residência após mais um dia de labuta. A informação é do Aratu On*

De acordo com vizinhos da vítima, que não se identificam por medo, passava das 21h da sexta-feira (3/12) quando José foi surpreendido dentro da própria residência. Os traficantes ainda fizeram questão de filmar José Mário sentado em uma pilha de blocos, sob a mira de uma pistola. "Olha só quem está aqui com a gente", ironiza o bandido que filma a situação. As imagens duram poucos segundos.

O Boletim Diário da Secretaria da Segurança Pública confirma que o trabalhador foi encontrado morto na manhã de sábado (4/12), por volta das 7h, no Conjunto Bela Vista do Lobato, Rua E, perto de onde José morava. Policiais militares da 14ª Companhia Independente (CIPM/Lobato) foram acionados e isolaram a área até a chegada do Serviço de Investigação de Local de Crime. 

Mas qual o motivo para a brutalidade? Ainda segundo testemunhas que preferem o anonimato, José não compactuava com o tráfico de drogas e, pela sua posição firme, chamou a atenção dos criminosos. A situação piorou depois de uma operação das Polícias Militar e Civil na região que, de acordo com quem mora na área, deixou dois suspeitos mortos. 

Os comparsas da dupla, da facção Comando Vermelho, logo ligaram a ação policial a José Ribeiro, o acusando de ser "X9" - termo utilizado popularmente para supostos delatores -. A Polícia Civil não confirma esta versão oficialmente. 

O corpo do trabalhador foi levado para o Instituto Médico Legal de Salvador e não há informações sobre data e local do enterro. Por nota, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) sustentou que agentes da unidade apuram o crime e afirmou que o corpo de José tinha perfurações de arma de fogo e estava com as mãos amarradas. 

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