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Marido matou comerciante para não pagar dívida de R$ 600, diz mãe

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Marido matou comerciante para não pagar dívida de R$ 600, diz mãe

'Esse desgraçado vai pagar!', desabafou a mãe da vítima.

Por: Sites da Web

"Ele vai pagar! Esse desgraçado vai pagar!", repetia a dona de casa Noélia Souza. As palavras carregadas dos piores sentimentos são para o genro dela, um vendedor de frutas em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador (RMS). Segundo Noélia, ele matou a facadas a comerciante Marcela Cristina Souza Barreiro, 34 anos, filha dela, encontrada numa poça de sangue na casa do casal, nesta terça-feira (18), no bairro de Vida Nova. 

A mãe não tem dúvida quanto a autoria do crime. "Foi ele sim. Ele estava às 6h de segunda saindo da loja de bolos dela, com uma mochila nas costas. O dono do ponto viu ele e até reclamou o jeito de ele ter fechado a portão: 'Vai quebrar, é ?'. Nessa hora, minha filha já estava morta e ele fugindo e levando R$ 2 mil que ela havia deixado na loja para pagar o aluguel do ponto", contou Noélia.

A mãe da vítima disse que o genro matou porque não queria pagar uma quantia que devia a Marcela. "Ela cobrava os R$ 600 que havia emprestado a ele. Ela me falava tudo. No dia, provavelmente, eles discutiram mais uma vez por causa disso e ele a matou. Vi o corpo de minha filha lá, horrível. Muito triste", contou. Noélia disse que depois do crime, o genro ainda no imóvel pegou R$ 10 mil que Marcela guardava para uma emergência. "O dinheiro sumiu e a casa estava toda revirada ".

Ela relatou ainda que no domingo falou com Marcela por volta das 20h. "A gente estava acertando para ir ver o meu cadastro no  Bolsa Família nesta terça. Ainda no domingo, ela me disse que ele estava bebendo o dia todo. Estou com o meu coração apertado. Minha filha linda, tinha só 34 anos, tinha tudo pela frente. O que ele fez com a minha filha não tem perdão", desabafou.

O corpo da comerciante foi encontrado na sala de casa nesta terça-feira (18) pelo padrasto dela, por volta das 09h, no Caminho 57, no bairro de Vida Nova. Ele foi ao local a pedido de Noélia, que ligou inúmeras vezes para a filha na segunda, mas sem sucesso. "O número dela só fazia chamar e o dele (genro) só dava na caixa", disse.  O caso é apurado pela 27ª Delegacia (Itinga). Polícia diz que autoria e motivação estão sendo investigadas. A informação é do Jornal Correio*
 

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