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Médico infectologista grava sexo dentro de consultório e divulga nas redes; CRM apura caso

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Médico infectologista grava sexo dentro de consultório e divulga nas redes; CRM apura caso

As cenas explícitas são corriqueiramente publicadas pelo profissional no Twitter.

Por: Sites da Web

(Foto: reprodução/Twitter)

O Conselho Regional de Medicina (CRM-DF) investiga um médico que atua no Distrito Federal por supostamente fazer sexo com pacientes e até colegas de profissão nas dependências de uma clínica em que atendia. As cenas explícitas são corriqueiramente publicadas pelo profissional de saúde em uma conta que mantém no Twitter.

Identificado como Lino Neves – autodenominado “PeludoAN” (abreviação para Asa Norte, bairro de classe média alta de Brasília) –, o infectologista gosta de explorar o próprio fetiche: após registrar as relações sexuais, seja por foto ou vídeo, ele compartilha o conteúdo pornográfico no perfil, com direito a legendas provocativas.

Durante as filmagens, Neves faz uso, na maior parte das vezes, de objetos bastante conhecidos da profissão: jaleco e o estetoscópio. Todo o aparato é utilizado para garantir que as cenas foram feitas no local de trabalho, no decorrer do plantão.

O perfil dos pacientes é variado: loiros, morenos, cabeludos ou carecas. O fetiche por homens casados é escancarado quando o personagem das filmagens é um paciente que usa uma aliança dourada na mão esquerda.

Entre os posts, há também registros de sexo grupal com outros homens. Estes, porém, feitos em ambiente doméstico.

Nos vídeos, expostos em perfil aberto, o especialista em infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) relata cada ato sexual em sua rede social.

Na terça-feira (24/5), o administrador da unidade de saúde informou que o especialista havia sido desligado do corpo médico da instituição particular. “O Dr. Lino não trabalha mais na clínica, e sobre essa denúncia no CRM, não tenho conhecimento nem fui notificado”, afirmou Josué Cardoso.

Após receber grave denúncia, o Conselho Regional de Medicina (CRM-DF) decidiu abrir procedimento para investigar a conduta do médico. “O CRM-DF investigará a denúncia por meio de uma sindicância. O procedimento correrá em sigilo para verificar se há indícios de infração ética”, confirmou.

Conscientização

Ativista no combate à disseminação do HIV/Aids, Christiano Ramos, que preside a organização não governamental Amigos da Vida, criticou a postura do profissional de medicina. Segundo ele, a prática, por mais que seja consentida, reforça a combatida irresponsabilidade sobre o sexo sem proteção.

“Mesmo que seja com consentimento, acho um verdadeiro absurdo essa prática. Primeiro, por estar em ambiente médico, onde a intenção é tratar as patologias. Segundo, porque outros pacientes estarão naquele ambiente logo em seguida. E, por fim, o paciente e quem consome aquele material na internet naturaliza ainda mais o sexo não seguro, o que atrapalha todo o trabalho que fazemos sobre conscientização do ato sexual com proteção”, disse. As informações são do Metrópoles*

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