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Qual a frequência sexual ideal? A ciência responde

Dicas da Gisa

Qual a frequência sexual ideal? A ciência responde

Por: Sites da Web

 

Meninas, quantas vezes vocês fazem sexo por semana?

Ou melhor: quantas vezes vocês acham que deveriam transar a cada sete dias?

Ou pior: quantas vezes vocês acham que  as outras pessoas transam semanalmente?

Pergunto tudo isso porque vi aqui, na rede mundial de computadores, que os pesquisadores da universidade Carnegie Mellon (e que nome mais farrinha pra uma universidade!), nos Estados Unidos, andaram perguntando isso tudo pra um monte de gente.

Eles realizaram uma pesquisa. Juntaram uma porção de casais e investigaram a frequência sensual de cada um deles. Funcionou assim: metade dos casais participantes manteve a sua rotina normal (seja ela qual fosse, 1 transa por semana, 1 por dia, 1 por mês). A outra metade foi estimulada a quantidade semanal (quem transava 1 precisaria transar 2; 2 virou 4; 4 virou 8; 8 virou assadura…).

Ao cabo do estudo, os pesquisadores foram lá conferir os dados. Os dados trouxeram este caramelo de alegria: casais que transam mais não são necessariamente os mais felizes.

E mais! E mais!

Casais que transam mais do que aquilo que consideram o normal ficam, inclusive, mais infelizes.

Ou seja, Deus existe e tá tudo liberado.

Porque, meninas, eu sei e vocês sabem: há uma sombra sobre todos nós. E essa sombra troveja um peso imenso nos ombros de todo casal: é aquela coisa de que quanto mais tempo a gente passa junto de alguém, menos a gente transa. E quanto menos a gente transa, menos amor deve haver…

E aí começa a nossa tortura.

UMA TORTURA NA CAMA
Meninas, o problema dessa conversa de transar mais ou menos é que a gente acha que aquilo que é natural é problema. E isso nos leva a um problema ainda maior.

Nascemos equipados com esse talento infinito e medonho de comparar a nossa realidade com a realidade que a gente imagina nos outros: qualquer casal que não seja a gente transa mais do que a gente transa. E melhor. E em mais posições. E por mais tempo.

Isso quer dizer que nós, diante do espelho, no confessionário de nossas próprias cucas, vamos mal de vida e de cama. Sempre.

Pois bem, os nosso amigos da Carnegie Mellon trouxeram essa tábua de salvações e doçuras. Eles dizem que estamos errados quando achamos que estamos errando.

E que a medida certa, a receita da felicidade, é a coisa mais simples do mundo: ser aquilo que a gente é. Ou seja, transar quando a gente quer. Ter preguiça quando a gente quer. Fazer um esforço quando a gente sente que deve. Mas, essencialmente, escrever a nossa história a dois do zero, sem medir com a régua dos outros.

FICANDO FELIZ EM SER MENOS
Meninas, é hora de a gente aceitar o que a ciência sabe: o bom sexo… a quantidade ideal de sexo é aquela que faz a gente feliz. É absolutamente normal (e isso quem diz são eles, os doutores de jaleco; mas eu também digo) ter preguicinhas de vez em quando. Não há nada de errado em ter uma semana sem sexo. Assim como não há nada de errado em ter dois sexos no mesmo dia se aquele dia foi um dia de farrinha e desejo.

O ponto é que no amor não há bem um ponto. Há vários. A gente vive sendo 512 coisas. Tem semana que estamos bem. Tem semanas que estamos mal. Há dias de pura energia. E horas que são dedicadas à enxaqueca na alma. O negócio é que a gente vive sob uma sombra e um pavor de que estejamos sempre caminhando rumo ao fim do amor. De que qualquer coisa é sinal de que o amor está ruindo. E isso sempre é culpa nossa.

Vivemos, enfim, sob a ilusão de que o amor perfeito é feito sempre de primeiros dias de amor perfeito, quando somos aquilo tudo que não somos nos outros dias.

O amor perfeito não é isso.

O amor perfeito, meninas, é imperfeito.

A RECEITA
Moças, entender que os segundos dias, meses e anos do amor são tão divertidos e contam suas próprias histórias quanto o primeiro dia; que esse dias, meses e anos têm seus próprios jeitos, isso tudo é entender que o amor e o sexo podem ser mais leves, menos complexados, menos comparativos.

Sim, meninas, sim, sim. Os doutores da Carnegie Mellon (na minha tradução, a sensualíssima Universidade Melão Carnudo) não disseram mas eu direi: a gente precisa se comparar menos.

O normal é o anormal.

O anormal é o normal. De cada casal.

Vocês dois fazem a sua frequência.

E ninguém tem nada com isso.

Claro, eu não quero dizer com isso que o casal que nunca transa é feliz. Ou que transar pouco e conviver com um parceiro que nunca te procura é bom.

Acho que vocês entenderam o que eu quis dizer aqui, não é?

De todo jeito, ouçam os doutores da Carnegie Mellon. Eles dizem que, no fim, a felicidade do casal está na medida certa daquele casal.

Naquilo que faz os dois felizes. Forçar pra mais ou pra menos, achar que um casal em desencontro pode se reencontrar na cama, trepando dobrado, isso aí ajeita tudo menos o casal.

Percebem?

Os dois precisam ser… felizes. Porque são felizes.

O maior esforço, portanto, que deveríamos fazer na cama é deixar pra fora da cama tudo aquilo que a gente imagina dos outros. E focar na verdades escritas e suadas ali, sobre lençóis.

Mas e quando eu estou infeliz com o sexo?, você aí do lado me pergunta. Bom, os doutores e eu achamos que quando um dos lados do casal entra numa rota de desencontro com o parceiro, quando aquilo que a gente espera encontrar é tudo que a gente não encontra; quando estamos realmente infelizes não com aquilo que eu imagino que os outros fazem, mas com aquilo que eu ando fazendo, aí sim, seja muito sexo ou falta de sexo, encontramos problemas sérios, sinais de fim, urgência de conversa e, talvez, de separação.

Agora, viver sob um regime de paranoia porque a gente está feliz do jeito que está, mas acha que os outros trepam mais… Putz, isso aí, meninas, os doutores do Melão Carnudo e eu achamos o seguinte:

Relaxem.
 

Fonte: Revista Marie Claire

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