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Dicas da Gisa
Por: Camaçari Notícias
O frizz pode aparecer em qualquer tipo de cabelo, seja ele fino, grosso, liso ou enrolado. Os teimosos fios rebeldes que teimam em ficar fora do lugar incomodam qualquer pessoa, mas a boa notícia é que tem solução - e é mais simples do que parece. Marie Claire conversou com Claus Borges, especialista da Redken e profissional do salão 1838, e Jô Nascimento, embaixadora da L’Oréal Professional, que deram dicas certeiras para acabar com o problema.
1. A CAUSA PRINCIPAL: FIOS SEM TRATAMENTO
O frizz é principalmente formado pela umidade do ar. Em regiões mais úmidas, como é o caso da maior parte do Brasil, é muito comum que os fios rebeldes apareçam por uma questão de eletricidade estática: quando o cabelo está seco e entra em contato com essa umidade, os fios acabam se repelindo, causando o frizz. “O cabelo precisa estar com seus componentes em equilíbrio, como água e sais minerais. O frizz é uma falta disso e mostra que o cabelo não está de fato saudável”, explica Claus Borges. Jô Nascimento chama atenção para um agravante, que é a tendência de colorações cada vez mais claras. “Elas dão aos cabelos muita carga negativa, então os fios não se juntam - eles se repelem e arrepiam”, conta ela.
2. NEM TUDO É FRIZZ. APRENDA A IDENTIFICAR
O volume nem sempre é provocado pelo frizz. Além dos cabelos encaracolados, que já são mais armados pelas próprias características dos fios, os cabelos sem saúde, por falta de hidratação ou pelo excesso de procedimentos, também tendem a ficar mais volumosos, conforme explica Jô: “Às vezes, os fios estão com deficiência de alguns componentes ou muito danificados por processos químicos e acabam ficando porosos, então armam por qualquer coisa. E as pessoas confundem, achando que tudo é frizz”. Os cabelos menores, que se repelem uns dos outros, são a verdadeira definição de frizz – e é importante identificar o real problema para chegar à melhor solução.
3. CUIDADO FUNDAMENTAL: HIDRATAÇÃO
Claus Borges acredita que a evolução dos produtos tem sido importante para mostrar às brasileiras que todo cabelo precisa de tratamento. Às vezes, o cuidado com a hidratação e manutenção dos fios fica de lado e é importante que isso mude. “Hoje, temos produtos específicos para cada necessidade e nós, como profissionais, precisamos pensar na saúde do cabelo antes de todo o resto”, diz Claus. O especialista ainda complementa dizendo que o que falta em um cabelo com frizz é água. Jô Nascimento também acredita que a hidratação seja fundamental para proteger os fios e deixá-los no lugar. “Os melhores tratamentos para reduzir o frizz são os que hidratam e que reduzem essas cargas. Existem hoje muitos produtos voltados especificamente a esse problema”, explica.
4. A QUÍMICA NÃO PRECISA SER PREJUDICIAL
Ao contrário do que se possa imaginar, os processos químicos, como a tintura, não são influenciadores diretos do frizz, mas é preciso tomar cuidado com os produtos utilizados e se certificar de que o procedimento seja feito de forma competente (recomenda-se o auxílio de um profissional). “Hoje em dia, é possível tratar o cabelo com coloração, mas tudo depende de que produto e de que técnica você está usando. As cores não são prejudiciais ao cabelo, mas existem processos mal feitos e produtos de baixa qualidade”, complementa Jô Nascimento.
5. LEAVE IN, IDEAL PARA MANUTENÇÃO
O leave in é item indispensável para evitar o frizz. “Como vivemos em um país tropical e convivemos com a umidade em nosso dia a dia, precisamos aprender a lidar com isso. As brasileiras não poderiam jamais ficar sem um leave in”, diz Jô.
6. CONHEÇA SEU CABELO PARA ESCOLHER O MELHOR TRATAMENTO
A escolha do produto adequado a cada cabelo é fundamental para conquistar o efeito desejado aos fios. “O importante é usar o produto ideal para cada tipo de cabelo. É muito bom quando as pessoas conhecem seu próprio cabelo e já sabem o que utilizar para tratá-lo adequadamente. No caso do frizz, o segredo está em tratar, hidratar o fio”, diz Claus, que acredita que os cuidados no salão intercalados com manutenções em casa sejam ideais para tratar o cabelo.
7. CUIDADO COM OS PRODUTOS QUE PESAM
As pessoas têm a impressão de que os produtos que eliminam o frizz, como leave in e fórmulas baseadas em óleo, deixam os cabelos pesados e oleosos. Claus Borges afirma que isso depende da textura e expessura de cada cabelo – e, mais uma vez, vemos a importância de escolher a versão de produto mais adequada para cada tipo. “Existem produtos de manutenção para qualquer cabelo”, afirma. Jô Nascimento acredita que vale a pena investir em produtos profissionais, que apesar de mais caros funcionam melhor (e em menor quantidade). “É sempre bom ouvir o conselho de profissionais, que conhecem as necessidades de cada fio e saberão o que indicar para a cliente. Às vezes, o que causa esse aspecto pesado ou o volume é usar um produto que, apesar de qualidade, não serve para aquele tipo de cabelo, por isso a recomendação é importante”, completa.
8. O RITUAL DE CUIDADOS DIÁRIOS É FUNDAMENTAL
Para quem deseja cuidar melhor dos fios no dia a dia, é possível evitar o frizz desde a lavagem. “O processo na verdade é simples: lavar o cabelo com shampoo (específico para o cuidado com frizz), condicionar e aplicar algum produto de manutenção – que dá resposta imediata ao cabelo, principalmente quando se seca com o secador”, recomenda Claus. O resultado? Fios soltos, leves, brilhosos e maleáveis pela ação da água – ou seja, muito mais saudáveis. Jô afirma que o ritual diário é muito importante e ensina a fazê-lo corretamente desde a hora de lavar os fios: a primeira aplicação de shampoo serve para higienizar o couro cabeludo e a segunda para se preocupar como um comprimento, aplicando o produto como condicionador (da raiz às pontas, de forma leve). E, depois, se usa um terço da quantidade de condicionador usada antes, porque os fios não estarão embaraçados como ficavam. “Já se reduz 50% do frizz fazendo isso. Os outros 50% são responsabilidade do leave in, que fecha as cutículas dos fios e evita que eles fiquem arrepiados. O sérum, aplicado depois que o cabelo seca, também ajuda muito nesse processo, mas é importante não aplicar nada em excesso. Produto demais faz mal”, completa.
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