Luana Piovani fala sobre 'celibato imposto' e descreve homem ideal: 'Não encontrei nenhum'

Luana Piovani está solteira, bem resolvida e sem pressa nenhuma. Em entrevista exclusiva à Quem para divulgação da terceira temporada de Luana É De Lua, que estreia nesta terça-feira (4) no E! Entertainment e na próxima quarta-feira (5) no Universal+, a atriz de 49 anos abriu o jogo sobre a vida amorosa, ou a falta dela, refletindo sobre seu "celibato imposto": "Não vou me submeter a caber em “espacinho” de ninguém. Ou é à minha altura, ou não está ao meu lado."

A atriz afirmou que não há "nenhum tipo de homem no mercado", e é assim que justifica o termo: "celibato imposto." A artista não poupou críticas ao público masculino disponível. "É óbvio que eu adoraria ter um companheiro, hétero, viril, CIS, bom caráter, que fizesse terapia, bem-humorado, com uma carreira em construção e que fosse um ser humano amoroso, porém, é óbvio que não há esse tipo de homem. Pelo menos eu ainda não encontrei nenhum", disparou.

Na ausência de candidatos à altura, ela, que reconhece e admite seus momentos de vulnerabilidade, fala sobre como se protege nos períodos em que sente o desejo de ser protegida: "Me protejo com a minha família, a minha família escolhida, minha terapia, minhas músicas e minha pista de dança no meio da sala da minha casa", entregou, mostrando que está longe de precisar de alguém para ser feliz.

Amor-próprio em primeiro lugar

Para Luana, "a grande descoberta desta nova década" de vida é clara: o amor-próprio. "Não que ele já não existisse e não tenha sido muito importante sempre, porém agora as pessoas notaram que sem ele não é possível viver", refletiu.

Assim, a atriz confessou que tem deixado cada vez mais de lado a busca pelo amor romântico. "Ele não está apto a ser correspondido porque não há homens legais, em geral, na sociedade. Provavelmente os que existem já estão comprometidos", analisou. "Portanto, acho que o grande troféu pessoal de todos seria descobrir o seu grande amor por si."

Envelhecer com prazer

Perto dos 50 anos, Luana também falou sobre etarismo, um dos temas centrais da nova temporada da série que apresenta desde 2019. "É bastante injusta essa obsessão pela juventude, pela magreza, pela beleza ditada por um padrão inatingível. Mas acho que cabe a cada um escolher suas batalhas e eu escolhi a minha saúde mental aos 19 anos, quando entrei para a terapia", contou.

"O que eu quero dizer é que mesmo todas as campanhas, todos os desfiles, todas as vitrines me mostrando que o mundo valoriza os jovens magros e milionários, eu não sou rebanho para acreditar nisso, por isso busco laços, conteúdo, aprendizado e experiência na minha vida. Existe prazer em viver, por consequência, em envelhecer, se você conseguir entender [o] envelhecer atrelado à vida e não só do ponto de vista estético e fugaz."

Felicidade de verdade

Luana foi categórica ao responder se está realmente feliz: "Estou superfeliz! [...] Tenho uma família saudável, oportunidade de trabalho, vontade de aprender e vencer, e o dia de hoje para usufruir. Como não ser feliz?".

"O tempo nesse percorrer da vida me ensinou que a gente tem que viver o hoje, porque [o] amanhã nem dinheiro, nem saúde, nem beleza garantem. Portanto, precisamos viver bem conosco e com o todo que nos entorna." Fonte: Revista Quem*

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