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Tecnologia
Google apresenta iniciativas para priorizar conteúdos de fontes oficiais na busca e demais plataformas da empresa durante as Eleições 2024.
Por: Camaçari Notícias
O Google anunciou nesta segunda-feira (5), uma série de iniciativas para contribuir com as eleições municipais que serão realizadas no Brasil em outubro. As novidades incluem uma mudança nas buscas, que destaca informações oficiais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no topo dos resultados quando o buscador é utilizado para procurar dados sobre o pleito. A empresa também decidiu restringir respostas da inteligência artificial Gemini Google para alguns prompts relacionadas às eleições. Além disso, reforçou a decisão de restringir anúncios com conteúdo político-eleitoral no Google Ads. A seguir, veja mais detalhes sobre os anúncios.
Além de priorizar informações do TSE, a Busca do Google ainda oferece recursos para auxiliar os usuários a entenderem a origem das informações. Será a primeira eleição com a ferramenta "Sobre esta imagem", lançada recentemente, que permite verificar a origem e publicação de imagens. Para acessar a função, basta clicar nos três pontos ao lado de uma imagem nos resultados da Busca, usar o Google Lens ou a experiência Circule para Pesquisar em celulares Android. O Google Trends terá uma página especial sobre eleições, com as principais buscas sobre o pleito e um painel com informações de candidatos do Rio e São Paulo.
No YouTube, a busca também priorizará conteúdo oficiais do TSE. Além disso, em outubro, a plataforma terá banners exibidos aos usuários, conectando-os a informações no site do Tribunal sobre como votar e também aos resultados do primeiro e segundo turnos. Painéis de informações e de checagem de fatos também podem ser exibidos em buscas no YouTube relacionadas a eleições. A empresa também deve atuar ativamente na remoção de conteúdos que infringirem as políticas da plataforma durante o período eleitoral.
No que tange a inteligência artificial, o Google decidiu restringir respostas a prompts relacionados às eleições no Gemini, no desktop e no aplicativo. A plataforma recomendará que o usuário utilize a Busca para encontrar informações sobre o pleito. Vale destacar que, no ano passado, a empresa lançou a SynthID, uma ferramenta, ainda nas versões beta, que adiciona marcas d'água imperceptíveis a imagens e áudios gerados por IA.
Criadores também precisam adicionar um aviso em conteúdos criados com IA e usuários poderão fazer denúncias caso sejam vítimas de um caso de deepfake. É possível pedir a exclusão de material alterado ou sintético que retrata realisticamente a aparência ou voz de alguém, seguindo o processo de denúncia de violação de privacidade. No caso de aplicativos governamentais, eles serão beneficiados pelo Play Badge, um selo que facilita a identificação de aplicativos oficiais.
Durante o evento, o Google também reforçou a atualização da política de conteúdo político do Google Ads. Em maio, a empresa já havia avisado que decidiu restringir anúncios com conteúdo político-eleitoral no Brasil.
Para fechar, a empresa anunciou a doação de mais de R$ 4 milhões para o programa de educação midiática Educamídia, realizado pelo Instituto Palavra Aberta. O programa terá seu currículo atualizado para incluir inteligência artificial (IA) e treinará 50 mil professores e 1 milhão de estudantes de todo o Brasil ao longo dos próximos dois anos.
A empresa também apoia projetos de checagem das agências Lupa e Aos Fatos. Haverá ampliação da “LupaScan”, ferramenta que ajuda jornalistas e pesquisadores a monitorar e analisar publicações de políticos nas redes sociais. Já a ferramenta “Busca Fatos”, “assiste” a vídeos com discursos de autoridades políticas, identifica alegações passíveis de verificação e as conecta com fontes de informações selecionadas que sejam relacionadas ao tema destacado.
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