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Ministério Público vai investigar união de Facebook, WhatsApp e Messenger

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Ministério Público vai investigar união de Facebook, WhatsApp e Messenger

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Por: Pesquisa Web

O Ministério Público do Distrito Federal iniciou nesta semana uma investigação sobre a possível união do Facebook, WhatsApp e Messenger. O inquérito segue declarações do CEO da rede social, Mark Zuckerberg, e rumores que desde janeiro indicam que a empresa estaria disposta a unir os sistemas de mensagens e comunicação das três plataformas em uma única estrutura.

A ideia inicial seria permitir que os utilizadores de uma conseguissem conversar com os usuários que estão apenas nas outras, mas é claro que a obtenção de dados e a manipulação de um maior volume deles está sendo questionada pelos críticos de Zuckerberg. É justamente esse o aspecto que o MP deseja investigar, acompanhando o processo de integração, quando ele for iniciado, e entendendo o que ele representa para as informações dos usuários trafegadas por eles.

Aberto pelo promotor Frederico Meinberg Ceroy, coordenador da Unidades Especial de Proteção de Dados de Inteligência Artificial (Espec) do MP, o inquérito também vai apurar se esse processo de união está de acordo com normas brasileiras relacionadas à privacidade. O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) também foi alertado, já que, assim como lá fora, se considera a criação de um monopólio de comunicação por conta da unificação de três das maiores plataformas desse fim.

Em suas declarações, entretanto, Zuckerberg passa longe desse tipo de possibilidade e afirma que a comunicação privada e criptografada é o futuro das redes sociais. Para ele, em um longo texto publicado na última semana, mensageiros instantâneos e diretos estão se tornando mais importantes do que sistemas abertos como o próprio Facebook, enquanto stories e grupos de discussão ganham cada vez mais espaço quando o objetivo é se comunicar massivamente.

Sendo assim, para ele, o futuro pode se tornar bem diferente daquilo que temos hoje em dia e significar até mesmo o fim do Facebook como o conhecemos. O CEO admite, de leve, sua parcela de culpa nesse movimento, afirmando que, ao usarem plataformas privadas e criptografadas, as pessoas se sentiriam mais confiantes quanto à utilização de seus dados pessoais e à própria segurança.

No texto, Zuckerberg também falou diretamente sobre a integração entre as três plataformas, afirmando que tanto Facebook quanto Instagram estão evoluindo para se tornarem mais parecidos com o WhatsApp. No futuro, aponta ele, as pessoas poderão manter suas contas separadas, é claro, mas também serão capazes de interagirem com pessoas em outros serviços a partir delas.

Já antecipando investigações e possíveis inquéritos como o aberto no Brasil, Zuckerberg disse ainda que o Facebook está disposto até mesmo a deixar países que não aceitem protocolos de criptografia e comunicação privada ou que exijam a entrega indiscriminada de dados. Autoridades europeias também já anunciaram a abertura de processos sobre a união entre as soluções, que estaria sendo planejada para o final deste ano.

Fonte: UOL

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