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Seleção Brasileira enfrenta a Espanha em amistoso de combate ao racismo

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Seleção Brasileira enfrenta a Espanha em amistoso de combate ao racismo

Estilo do adversário deve provocar mudanças na postura do time brasileiro.

Por: Camaçari Notícias

Após a ótima impressão deixada na vitória sobre a Inglaterra, a Seleção Brasileira volta a campo nesta terça-feira (26) para amistoso com a Espanha, no Estádio Santiago Bernabeu, em Madri.

O adversário vem de uma derrota por 1 a 0 para a Colômbia, em amistoso também disputado na Inglaterra. A Seleção Espanhola, comandada por Luis de la Fuente, atuou bastante desfalcada. Titulares absolutos como o goleiro Unai Simón (Athletic de Bilbao), o lateral-direito Carvajal (Real Madrid), o meio-campista Rodri (Manchester City) e o atacante Dani Olmo (RB Leipzig) não atuaram. A tendência é de que todos joguem contra o Brasil.

Se o Brasil tem Endrick, de 17 anos (o atleta mais jovem a fazer gol em Wembley), a Espanha também conta com uma promessa: Pau Cubarsí, revelação do Barcelona, que ao entrar em campo contra a Colômbia tornou-se o jogador mais jovem a jogar pela Seleção Espanhola, com 17 anos e dois meses.

A Espanha tem uma forma de jogar muito diferente da Inglaterra. A seleção campeã da Nations League chega a ser sonolenta em boa parte do jogo. Abusa da posse de bola com pouca efetividade. Era pior sob o comando do técnico anterior, Luis Enrique (agora no PSG). Porém, esse estilo incomoda e provoca desgaste físico nos rivais que, literalmente, correm atrás da bola.

O desafio do Brasil será tirar esse domínio da posse da Espanha e trazer o jogo para um modelo de mais velocidade e imposição física nas jogadas individuais. Para isso, é fundamental impedir que um jogador tome conta do gramado: Rodri, o maestro do meio-campo do Manchester City e da Espanha.

O jogador de 27 anos costuma determinar o ritmo das partidas. É um meio-campista defensivo que combina as melhores características de duas referências espanholas do setor: Busquets e Xavi. O treinador brasileiro, Dorival Júnior, não pode permitir que Rodri escolha o andamento da partida. Se isso acontecer, será péssimo para o Brasil.

Como impedir?

A Espanha gosta de trabalhar a posse no campo do adversário, avança seus jogadores e faz a bola girar de um lado para o outro do campo, esperando que apareça um espaço para um passe objetivo. Para evitar que essa estratégia prevaleça, o Brasil precisará de energia no meio-campo, jogadores de dinâmica na recuperação da bola e rapidez no passe, e de zagueiros que saibam dar o chamado bote, que saiam da área com vigor para recuperar a bola (estilo do palmeirense Murilo, por exemplo).

Será importante, também, que a Seleção Brasileira use e abuse da velocidade pelos lados do campo e tenha uma estratégia voltada para o contra-ataque.

Jogadores que tiveram atuação destacada contra os ingleses no meio-campo, como Lucas Paquetá, João Gomes e, principalmente, Bruno Guimarães, serão fundamentais no duelo tático. Resta saber quais serão as condições físicas, em especial de Guimarães, que deixou o gramado em Wembley bastante desgastado.

O duelo de estratégias deve apresentar uma Espanha que buscará sua característica de posse de bola e controle de jogo, apostando em Dani Olmo, Morata e Nico Williams à frente.

O Brasil deve ter um meio-campo pegador e que imponha velocidade ao jogo, acionando Vini, Rodrygo, Endrick e até mesmo Raphinha para os duelos individuais.

Como a intenção é aproveitar os amistosos para observar jogadores, muitas alterações devem ser feitas pelo treinador brasileiro. Por jogar em casa e vir de derrota (a segunda na gestão De la Fuente), a Espanha talvez modifique menos a equipe.

Cabe lembrar um detalhe importante sobre o ranking da Fifa, que determina os cabeças de chave da Copa do Mundo: os amistosos das chamadas Datas Fifa só contam para o ranking se forem realizadas até seis alterações por equipe. Caso esse número seja maior, os pontos não serão contabilizados. 

Além de ser um clássico do futebol mundial, o amistoso faz parte da campanha de combate ao racismo promovida pela CBF e pela Federação Espanhola de Futebol. Fonte: CNN Brasil*

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