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Adaptado ao Bahia, De Pena vira "12º jogador" de Ceni e avalia disputa no meio-campo: 'Briga insana'

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Adaptado ao Bahia, De Pena vira "12º jogador" de Ceni e avalia disputa no meio-campo: 'Briga insana'

Uruguaio quer provar no campo que pode continuar no Esquadrão nos próximos anos.

Por: Sites da Web

Carlos de Pena não demorou para se adaptar ao Bahia. Crédito: Tiago Caldas /EC Bahia

Única contratação exclusiva do Bahia para o Campeonato Brasileiro, o meia Carlos de Pena chegou ao tricolor há pouco mais de um mês, mas já está completamente adaptado ao clube baiano. Durante os jogos e bastidores divulgados pelo Esquadrão, o uruguaio mostra entrosamento com os companheiros. Dentro de campo, ele se tornou uma espécie de 12º jogador para Rogério Ceni.

Desde que foi regularizado, De Pena participou de todos os 12 jogos que o Bahia disputou entre Brasileirão e Copa do Brasil. O ponto alto do meia foi no duelo contra o Botafogo, quando deu uma bela assistência para Ratão marcar o gol do triunfo por 2x1, no Rio de Janeiro. Diante da grande disputa por uma vaga no meio-campo, o uruguaio não esconde que mira a titularidade, mas deixa a decisão para Rogério Ceni.

“No meio-campo a gente tem muita gente de bom pé, de jogo associado, jogadores com diferentes características, mas todos com qualidade e fica mais fácil jogar com pessoas assim. É uma briga insana, mas que eleva o nível do time, que é necessário, pois o campeonato é longo e vamos precisar de todo mundo. Cada um quer fazer o melhor para jogar, para ajudar o time. A minha função é dar o melhor nessa posição para conseguir as vitórias que a gente vem conseguindo. Aí o professor decide, todo mundo quer jogar, mas tem que respeitar a decisão do treinador”, disse ele durante entrevista no CT Evaristo de Macedo.

A chegada de De Pena ao Bahia era um pleito de Rogério Ceni. Na atual temporada, o tricolor montou o seu sistema de jogo apoiado na qualidade técnica do meio-campo formado por Caio Alexandre, Jean Lucas, Everton Ribeiro e Cauly. Durante o Baianão e a primeira fase da Copa do Nordeste, Ceni chegou a reclamar da falta de peças com características semelhantes para fazer as trocas no segundo tempo sem perder a essência da equipe.

Com a virtude de ser um polivalente, De Pena costuma entrar no lugar de Everton Ribeiro, mas também pode atuar como volante e em outras posições do meio-campo. Para ele, a característica é importante para ampliar o leque durante a temporada.

“O campeonato é longo, tem muito jogo pela frente e vai ter trocas pois é muito difícil ficar o ano todo sem perder um jogo, ficar amarelado. Quando a gente tem a oportunidade, tem que aproveitar. Todo mundo quer fazer parte dos 11 titulares, eu também quero jogar de titular, mas tem que respeitar a decisão do treinador, tentar o melhor para o time, que no final é o mais importante”, completou o meia.

Durante a conversa, De Pena foi questionado sobre a entrega que demonstra nos jogos. O jogador vem se destacando pelas disputas de bola e envolvimento com a torcida. Ele conta que costuma ser intenso nos clubes que defende e que vai manter o perfil no Esquadrão.

“Eu me defino como um cara muito competitivo, quero vencer sempre. Eu vibro bastante, amo o que eu faço, para mim é algo natural vibrar e viver o jogo desse jeito, tanto dentro como fora de campo. Sempre fui assim e aqui no Bahia vou continuar”, afirmou.

DESEJO DE CONTINUAR

Apesar do bom início com a camisa do Bahia, Carlos de Pena precisa mostrar serviço para continuar no tricolor nos próximos anos. O contrato com o Esquadrão tem duração até o fim de 2024, com possibilidade de renovação.

Ele diz que mesmo com o vínculo curto, não pensou duas vezes quando recebeu o convite do clube baiano e garante que está se esforçando para mostrar que pode ser uma peça importante para o time.

“A escolha foi fácil, quando professor [Rogério Ceni] e o Cadu [Santoro] ligaram para mim e me apresentaram o projeto do Bahia, a escolha foi bem fácil. Eu sei o tamanho desse clube, sei o projeto, que quer atingir, as metas altas, e conseguiu montar um elenco muito qualificado. Por mais que o contrato seja até o final do ano, eu confio que posso ficar mais tempo, é o meu desejo, mas tenho que demonstrar dentro de campo. Desde o momento que cheguei tentei dar o meu melhor, sou muito profissional e quero mostrar que posso ser uma peça importante para esse clube”, finalizou. Fonte: Jornal Correio*

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