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Fifa intensifica combate ao racismo com novo código que impõe multas e possibilidade de derrota por WO

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Fifa intensifica combate ao racismo com novo código que impõe multas e possibilidade de derrota por WO

A aprovação do Código Disciplinar prevê punições mais severas.

Por: Secom

Foto: Reprodução/Gov.br

A Fifa deu um passo importante no enfrentamento ao racismo no esporte. A aprovação do Código Disciplinar prevê punições mais severas, inclusive a derrota por W.O., para clubes envolvidos em casos de racismo. Esse é o tipo de coragem que esperamos das instituições: coragem para mudar as regras e, principalmente, para garantir que sejam cumpridas.

A decisão da Fifa representa um importante avanço na agenda de combate ao racismo nos esportes e se soma ao trabalho do Governo Federal para tornar os ambientes esportivos espaços de igualdade, respeito e transformação. Como atleta, mas especialmente como ministra da Igualdade Racial, acompanharei essa decisão e sua aplicação prática. O futebol é paixão popular e espaço de resistência. Racismo não é opinião, é crime e precisa ser tratado com a seriedade que merece”, afirmou a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

Para o Governo Federal, promover ambientes esportivos livres de racismo é uma prioridade. O Ministério da Igualdade Racial e o Ministério do Esporte têm avançado em parcerias e articulações por um Brasil mais igual, onde pessoas plurais possam jogar, torcer, viver e existir com dignidade e respeito.

Um exemplo disso é o Acordo de Cooperação Técnica para intensificar o combate ao racismo no esporte em todo o país. A parceria prevê uma série de ações de conscientização, formação e monitoramento da discriminação racial no ambiente esportivo, abrangendo desde atletas e torcedores até entidades esportivas.

"Recebemos com grande satisfação a decisão da Fifa de revisar e tornar mais rígido o seu Código Disciplinar no combate à discriminação e ao racismo no futebol. O racismo não tem mais espaço dentro ou fora dos campos. A responsabilidade é de todos (clubes, federações, atletas, dirigentes e torcedores). Como Ministério do Esporte, estamos vigilantes, promovendo conscientização e endurecendo nossas regras com ações que fortaleçam o respeito, a dignidade e os direitos humanos no esporte e na sociedade”, destacou o ministro André Fufuca.

Outro exemplo de avanço é a proposta de mudança na Lei Geral do Esporte, que cria um novo requisito em que clubes, federações e confederações de todas as modalidades esportivas deverão adotar medidas práticas de combate ao racismo. Caso contrário, ficarão impedidas de receber recursos públicos federais.

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