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"Não sou mais a favor do Tite para treinador da seleção brasileira", afirma Romário

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"Não sou mais a favor do Tite para treinador da seleção brasileira", afirma Romário

"Não sou mais a favor do Tite para treinador da seleção brasileira", afirma Romário

Por: Camaçari Notícias

Amanda Paiva/CBF.

Em entrevista ao Globo Esporte, ex-jogador fez duras críticas ao treinador e espera que mudanças ocorram até a Copa do Mundo do ano que vem

Considerado um dos maiores jogadores da história do futebol mundial, Romário tem moral para falar de futebol. O ex-jogador, com mais de mil gols na carreira profissional e uma Copa do Mundo no currículo, conquistada em 1994, conhece como poucos a rotina da seleção brasileira e os desafios que a equipe pode enfrentar em uma competição desse porte. Por isso, o baixinho está preocupado com a seleção comandada por Tite.

Que o Brasil sempre aparece entre os favoritos ao título em sites como bet365 apostas online isso não é novidade. Mas, o que tem preocupado o ex-jogador de clubes como Barcelona, Flamengo, PSV e Vasco da Gama é a situação atual do Brasil em relação às equipes europeias. Romário, que atualmente ocupa uma vaga no Senado Federal, é pessimista sobre as chances brasileiras no Catar em 2022. Ele fez duras críticas a Tite em uma entrevista a TV Globo.

"Nós estamos próximos de uma Copa, eu não sei se dá exatamente tempo de uma mudança de treinador, mas não sou mais a favor do Tite pra treinador da seleção brasileira. Principalmente pelos resultados negativos que a Seleção vem adquirindo quando pega seleções iguais, pouco melhores ou muito melhores. A Seleção tem apresentado um futebol muito ruim. Tecnicamente falando, péssimo. E taticamente, então, nem se fala", criticou o baixinho ao longo da entrevista.

O Brasil tem um retrospecto de 100% de aproveitamento nas oito rodadas disputadas até aqui nas Eliminatórias para a Copa do Mundo, com liderança isolada e seis pontos de diferença para a vice-líder Argentina. Mas o futebol...Ah, o futebol. A equipe de Tite é constantemente criticada por jogar feio e ser pragmática. Atuando contra seleções de nível inferior esse ritmo é suficiente. Mas, diante de equipes como Itália, Espanha e Bélgica, a situação muda de figura.

Desde 2006, o Brasil sempre foi eliminado por uma seleção europeia na fase decisiva da Copa do Mundo. Naquele ano, perdemos para a França de Zidane e Thierry Henry, nas quartas-de-final. Em 2010, sucumbimos também nas quartas, mas desta vez para a Holanda. Quatro anos depois, o fatídico 7 a 1 para a Alemanha, em pleno estádio do Mineirão. Em 2018, já com Tite, paramos mais uma vez nas quartas, desta vez na derrota para a Bélgica, por 2 a 1.

 

"A gente tem que ter sempre esperança, e eu terei sempre, a gente vai torcer pro Brasil ser campeão no ano que vem pra não passar esse ciclo de novo de 24 anos sem ser campeão, mas vai ser difícil com esse time que tá aí. Com essa forma de jogar, o Brasil vai ser atropelado. Tomara que eu esteja enganado", completou Romário ao longo da entrevista.

 

Para Romário, o comando da seleção brasileira deve ser ocupado por outro treinador: Renato Gaúcho, seu companheiro de praia nas areias cariocas e que atualmente comanda o Flamengo. "É o treinador brasileiro que mais tem demonstrado resultados positivos. Ele me parece ser o mais competente. Tive a oportunidade de trabalhar com ele no início da carreira dele, era um Renato diferente de hoje. Hoje é muito mais ousado, definitivamente entendeu como é o futebol moderno. O Renato, na minha opinião, tem a confiança do grupo onde ele é o treinador", explicou.

 

Renato Gaúcho conquistou títulos importantes no Grêmio, incluindo edições da Copa do Brasil e a Libertadores de 2017. Também fez um bom trabalho no Fluminense, chegando a final da Libertadores de 2008 e sendo superado pela LDU. No Flamengo, o treinador conseguiu recuperar o bom futebol da equipe, com chances de conquistar a Libertadores, o Brasileirão e a Copa do Brasil.

 

Para Romário, uma mudança pode ser traumática, mas é o único caminho para que o Brasil, na opinião dele, siga com chances de conquistar mais uma Copa do Mundo. "Pelo menos no meu entendimento, uma mudança de treinador no caso agora, já que não tem tempo, pelo menos diminuiria um pouco o prejuízo. Não adianta é ano que vem resolver isso, aí realmente fica em cima", concluiu o ex-jogador.

 

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