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A seleção da seleção brasileira de 2022

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A seleção da seleção brasileira de 2022

A seleção da seleção brasileira de 2022

Por: Camaçari Notícias

Créditos: Lucas Figueiredo/CBF

De quatro em quatro anos, o Brasil e o mundo entram numa espécie de transe e as expectativas passam a girar em torno daquelas seleções candidatas ao título mundial de futebol. O Brasil sempre figura entre os favoritos. Para a Copa deste ano, a seleção brasileira vem sendo cotada como principal favorita, e o peso pela conquista do hexacampeonato já é sentido pelo elenco. Elenco? Tite, o treinador brasileiro desde 2016, sabe que o futebol não é uma reprodução dos esportes americanos e, portanto, testa à exaustão. Há uma coluna no time, e quiçá, um possível elenco. Ocorre que o mundial bate à porta e as definições seriam bem-vindas.

A mais recente convocação, visando dois jogos pelas Eliminatórias da Copa, dão mostras do quanto o trabalho é árduo. Contusões, jogadores não vacinados contra a Covid, convocações que não se explicam, como a do veterano Daniel Alves que, embora talentoso e inquestionável, não está jogando seu melhor futebol já a algum tempo, outros que parecem esquecidos, acabaram por determinar um time competitivo, mas longe de ser o ideal. 

Mas fiquemos na projeção para o selecionado que disputará a Copa do Qatar, a ter seu início em 21 de novembro, a primeira a ser disputada num final de ano. Para o gol, salvo alguma grande surpresa, Alisson, Weverton e Ederson aparecem como os principais candidatos à convocação. Este articulista levaria um goleiro mais jovem até para lhe dar ambientação e experiência, mas Tite não parece disposto a tanto.

A lateral direita, fosse hoje a convocação, teria Daniel Alves e Emerson Royal. Não acredito que os dois disputam a Copa, mas a recente convocação de Daniel abre uma perspectiva para o veterano e acena fortemente para a sua presença no plantel. Danilo, que vem sendo convocado seguidamente e jogado como titular, deve figurar entre os 23.

Para o miolo da zaga a disputa é acirrada, contudo, a titularidade deve ficar com Marquinhos e Éder  Militão, principalmente se os dois mantiverem o nível de excelência que vêm apresentando em seus clubes. O veterano Thiago Silva também deve figurar na lista final, deixando uma vaga em aberto. Lucas Veríssimo, Miranda, Gabriel Magalhães e o jovem Kaiky, o que seria uma grande e grata surpresa, estão na disputa.

Na lateral esquerda, apesar das convocações seguidas de Arana e Alex Sandro, nomes como Filipe Luis, Alex Telles, Renan Lodi e o veteraníssimo Marcelo são nomes a serem considerados.

O meio de campo brasileiro é uma profusão de talentos, no entanto, Tite ainda não tem um quarteto titular, apesar de estar a praticamente seis anos à frente da seleção canarinho. Nome inquestionável na Copa e titular absoluto é Casemiro. Lucas Paquetá vem ocupando seu espaço e vejo com bons olhos a convocação e presença entre os titulares de Bruno Guimarães. Fabinho, Fred, Gerson, Everton.  Ribeiro, Philipe Coutinho, Douglas Luis, Arthur, Claudinho, Edenilson, são os outros craques que disputam vaga.

Chegamos ao ataque. Outra avalanche de craques e uma dor de cabeça para o indeciso Tite. Vejamos. Neste exato momento, Neymar e Vinícius Júnior são nomes certos para formar o ataque   titular brasileiro, isso imaginado na formação no 4-4-2. Nomes como o de Richarlison, Firmino e Hulk parecem esquecidos, de modo a projetar os nomes de jovens talentosos como Antony, Rodrygo, Raphinha e Matheus Cunha. Apesar de jovens, mas veteranos em convocações, Gabriel Barbosa e Gabriel Jesus são jogadores titulares em qualquer seleção do mundo.

Será que temos uma seleção e, principalmente, um time com cabeça, tronco e membros? Como bom brasileiro, ou seja, como um técnico em potencial, escalar a minha seleção não é nenhum atentado aos bons costumes. Imaginemos duas formações táticas, as clássicas 4-4-2 e 4-3-3. Na primeira, poderíamos sair jogando com: Alisson, Danilo, Marquinhos, Militão e Arana; Casemiro, Gerson, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá; Vinicius Júnior e Neymar. Já no 4-3-3, Gerson deixaria o time para a entrada de Rodrygo ou Matheus Cunha.

As possibilidades são muitas. Neymar, por exemplo, poderia compor no meio de campo, no melhor estilo Pelé, abrindo assim uma vaga no ataque. Particularmente, não acredito que Tite abandone sua moderada ortodoxia, mas caso isso aconteça, a seleção brasileira tem tudo para adquirir um modelo de jogo com flutuações constantes. O jogo com dois líberos, por exemplo, trava o jogo e não é nossa característica amarrar nem o nosso, nem o jogo do adversário. O jogo do oponente, aliás, deve ser determinante no nosso posicionamento em campo, as peças se movimentam com desenvoltura quando as peças em oposição desenham seu jogo. Sim, um verdadeiro tabuleiro de xadrez. Vamos à Copa e que venha o hexa!


 

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