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Coral 'invasor' é encontrado em recifes de Salvador e preocupa biólogos

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Coral 'invasor' é encontrado em recifes de Salvador e preocupa biólogos

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Por G1

Coral 'invasor' é encontrado em recifes de Salvador e preocupa biólogos — Foto: Reprodução/TV Bahia

Uma espécie de coral azulado está se proliferado em recifes do litoral de Salvador e preocupa biólogos da capital. Os pesquisadores acreditam que se trata de um coral xênia azul, mas a espécie ainda não foi identificada.

Segundo Tatiane Aguiar, uma das especialistas que monitoram a situação no Porto da Barra, o coral não é brasileiro e se espalha rapidamente.

“Tudo é muito novo ainda, porque esse coral não é endêmico do Brasil. Ele é um animal que geralmente vem do Pacífico, do Mar Vermelho. Então quando chega uma espécie dessa, a gente tem dúvida até na identificação. A gente não chegou ainda a um nível de espécie para poder identificar. Um outro problema é que ele se espalha muito rápido, por ser um invasor”, explicou ela.

O coral pode ser visto principalmente na região da Barra, entre três metros a 10 metros de profundidade, em formações rochosas. Segundo a bióloga, ele é uma ameaça para a biodiversidade.

“É uma ameaça para a biodiversidade geral. Ele vai impactar tanto os corais nativos, quanto os organismos que são associados a ele, tudo dentro de uma cadeia ecológica. Para o homem, os possíveis desdobramentos são a queda do estoque pesqueiro, por exemplo, nesse desequilíbrio. E outros tipos de impactos que a gente ainda vai trabalhar dentro desse contexto”, avaliou Tatiane.

Os pesquisadores estão enfrentando dificuldades em estudar e identificar essa espécie, por causa do fechamento das praias, como explica Robson Oliveira. Algumas delas foram liberadas a partir de segunda-feira (21), mas o Porto da Barra não foi uma dessas praias.

"A gente está tendo muita dificuldade de estar fazendo essa pesquisa, devido a gente estar encontrado um pouco de dificuldade em autorização com a prefeitura e a Guarda Municipal. No início da pandemia, nós conseguimos dar início ao trabalho de pesquisa e fazer uns seis mergulhos de identificação desses corais e mapeamento. Com as praias fechadas, a gente não está conseguindo descer", disse Robson que é pesquisador.

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