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Junho bate recorde de desmatamento ilegal na Amazônia pelo 3º ano

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Junho bate recorde de desmatamento ilegal na Amazônia pelo 3º ano

Foram 1.120 km² devastados no bioma, segundo a análise.

Por: Pesquisa Web

(Foto: Agência Brasil)

Dados do sistema Deter, do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados nesta sexta-feira (8/7), revelaram que, pelo terceiro ano consecutivo, o mês de junho registrou alta no desmatamento ilegal na Amazônia. Foram 1.120 km² devastados no bioma, segundo a análise. Se trata da maior marca desde 2016, início da série histórica.

O número também é um alerta em relação à gestão e às políticas públicas para conter o avanço dos infratores que atuam na Amazônia Legal. Veja a tabela da quilometragem desmatada nos últimos meses de junho:

Desmatamento nos últimos meses de junho

O órgão de monitoramento revelou números preocupantes: os primeiros meses de 2022 tiveram o maior índice de alerta de desmate em 7 anos. Segundo o órgão, entre 1º de janeiro e 24 de junho deste ano, foram 3.750 km² na região.

Com a atualização das estimativas de junho, no acumulado do ano, essa área chega a 3.988 km2, número 10,6% maior que o mesmo período de 2021 que já havia sido recorde da série.

O estado do Amazonas permaneceu no topo do ranking dos que mais tiveram registros, com 1.236 km2, 30.9% do total, seguido pelo Pará com 1.105 km2, 27,7% do total, seguido por Mato Grosso, com 845 km2, 21,1% do total.

“É mais um triste recorde para a floresta e seus povos. Esse número só confirma que o governo federal não tem capacidade, nem interesse, de combater toda essa destruição ambiental, seja por ação ou omissões o que vemos é uma escalada inaceitável da destruição da floresta e do massacre de seus povos e defensores”, declarou Rômulo Batista, porta-voz da campanha Amazônia do Greenpeace Brasil.

Já o secretário-executivo do Observatório do Clima, Marcio Astrini, relembrou os assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Philips que morreram tentando combater a exploração ilegal de terras indígenas. Fonte: Portal Metrópoles*

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