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Aposentados têm dificuldade com app do INSS, e maioria desconhece ferramenta usada para contestar fraudes
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Relatório da CGU que motivou a Operação Sem Desconto revela que 42,4% dos beneficiários desconhecem o aplicativo.
Por: Camaçari Notícias
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Um relatório da Polícia Federal, com base em dados da Controladoria-Geral da União (CGU), revela que 42,4% dos aposentados e pensionistas do INSS desconhecem o site e o aplicativo Meu INSS, enquanto 25,1% conhecem, mas nunca utilizaram a plataforma. A baixa adesão digital limita a capacidade dos beneficiários de identificar descontos indevidos, alvo de investigação por fraudes no sistema de consignados.
Apesar disso, o governo anunciou que a contratação de novos empréstimos consignados exigirá biometria e que reclamações sobre descontos feitos por sindicatos e associações serão feitas por meio eletrônico, exclusivamente pelo Meu INSS.
O problema se agrava com dados do Índice de Alfabetismo Funcional (Inaf) de 2024, que apontam que 48% das pessoas entre 50 e 64 anos tiveram baixo desempenho em tarefas digitais, como compras online ou preenchimento de formulários. Outros 46% ficaram na média e apenas 6% apresentaram bom desempenho.
A situação é ainda mais crítica para trabalhadores rurais, segundo o professor Pedro Almeida, da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Ele destaca três barreiras principais: não conhecer a plataforma, não ter acesso à internet ou celular adequado, e não saber usar a ferramenta, que deveria ser mais intuitiva.
Para Almeida, o uso exclusivo do canal digital pode restringir o direito de contestação. Ele defende a manutenção de atendimento presencial, especialmente nas regiões com menor acesso à tecnologia.
Em resposta, o Ministério da Previdência informou que a Dataprev está desenvolvendo um sistema para compartilhar dados do INSS com os Correios e a Caixa Econômica Federal, o que permitirá atendimento presencial nesses locais. A previsão é que a medida seja implementada nos próximos dias.
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