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Subvariante da Ômicron que já circula nos EUA é 1,5 vezes mais contagiosa

Saúde

Subvariante da Ômicron que já circula nos EUA é 1,5 vezes mais contagiosa

A nova linhagem da variante ainda tem baixa circulação.

Por Pesquisa Web

Quase metade dos estados dos EUA confirmaram a presença da BA.2, uma subvariante da Ômicron. Até a última sexta-feira (28), o país havia registrado 127 casos do vírus, segundo reportagem do CNBC.  O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos ressaltou, no entanto, que a subvarainte ainda circula em baixo nível no país. “Atualmente, não há evidências de que a linhagem BA.2 seja mais grave que a linhagem BA.1, disse a porta-voz do CDC, Kristen Nordlund.

Já predominante na Dinamarca, a BA.2 é 1,5 vezes mais contagiosa que a cepa original da Ômicron, de acordo com o Statens Serum Institut, responsável pela vigilância de doenças infecciosas do país europeu. Ela tem cinco mutações únicas em uma parte fundamental da proteína spike que o vírus usa para se ligar às células humanas e invadi-las, segundo Troels Lillebaek, diretor do Comitê que realiza a vigilância das variantes do Covid na Dinamarca. 

A CNBC destaca que a BA.2, no entanto, não parece reduzir ainda mais a eficácia das vacinas, segundo a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido. Uma dose de reforço foi 70% eficaz na prevenção de doenças sintomáticas, duas semanas após ser aplicada.

Ainda não se sabe se a BA.2 é capaz de reinfectar as pessoas que foram infectadas pela Ômicron original. Mas é provável que a infecção anterior forneça alguma imunidade cruzada.

Na Dinamarca, o subtipo tem levado ao aumento de infecções. Novas internações hospitalares passaram de 12 para 967. De acordo com Lillebaek, no entanto,  80% dos dinamarqueses estão totalmente vacinados e 60% receberam doses de reforço.

A Organização Mundial de Saúde não classificou a BA.2 como variante preocupante. Mas alertou que novas variantes vão surgir à medida que a Ômicron se espalhar pelo mundo. Na terça-feira passada (25), a líder técnica da OMS alertou que a próxima variante será mais transmissível. “A grande questão é se as variantes futuras serão ou não mais ou menos severas”, disse. A informação é do Época Negócios*

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