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Universidades denunciam novo bloqueio de R$ 244 milhões pelo governo federal

Educação

Universidades denunciam novo bloqueio de R$ 244 milhões pelo governo federal

Situação foi chamada de "trágica" pela Andifes.

Por: Pesquisa Web

O governo federal fez mais um bloqueio das verbas para instituições do ensino superior, segundo entidades do setor. O novo bloqueio tira R$ 244 milhões de universidades federais e R$ 122 milhões de institutos, somando R$ 366 milhões de congelamento. 

Um bloqueio similar aconteceu em outubro, pouco antes das eleições, mas por conta da repercussão o governo acabou voltando atrás. 

Nessa segunda (28), as instituições receberam ofício falando do novo bloqueio. A decisão acontece para seguir as regras do teto de gastos. 

Pelas redes sociais, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) compartilhou o comunicado recebido. 

"Enquanto o país inteiro assistia ao jogo da seleção brasileira, o orçamento para as nossas mais diversas despesas (luz, pagamentos de empregados terceirizados, contratos e serviços, bolsas, entre outros) era raspado das contas das universidades federais, com todos os compromissos em pleno andamento", diz nota da Andifes, que representa os reitores das universidades federais. "O governo parece 'puxar o tapete' das suas próprias unidades com essa retirada de recursos".

O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) divulgou uma nota afirmando que o governo de Jair Bolsonaro (PL) zerou as contas da rede federal, o que "sinaliza um novo bloqueio".

"Ao longo dos últimos anos não foram poucas as perdas, bloqueios e cortes. A situação é grave, pois, novamente, o cancelamento deve ocorrer nos recursos destinados à manutenção das instituições", diz a nota.

"É trágico. A nossa situação já era objetivamente trágica antes disso acontecer. Nós estamos advertindo isso desde a metade do ano", disse o reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Ricardo Marcelo Fonseca, à GloboNews. 

Nem o Ministério da Educação (MEC), nem o da Economia se manifestaram sobre o tema até o momento. 

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