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“Uma eleição termina e já começa outra”: Jerônimo apoia fim da reeleição e unificação do calendário eleitoral

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“Uma eleição termina e já começa outra”: Jerônimo apoia fim da reeleição e unificação do calendário eleitoral

Proposta foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

Por: Camaçari Notícias

Foto: Feijão Almeida/GOVBA

Após a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propõe o fim da reeleição e o aumento do mandato de cargos do Executivo para cinco anos, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), manifestou apoio à medida. Em entrevista ao Portal A TARDE, na última quarta-feira (21), o governador destacou que a proposta representa um avanço tanto no aspecto econômico quanto na estabilidade política e jurídica do país.

Aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, a PEC propõe que prefeitos, governadores e o presidente da República não possam mais ser reeleitos, além de estender a duração dos mandatos de quatro para cinco anos. A implementação começaria em 2030, e a unificação das eleições — municipais, estaduais e federais — ocorreria a partir de 2034.

“Todos nós sempre fazemos um grande debate, quem é da política e quem não é. Não tem folga, porque uma eleição termina e já começa outra. Termina uma eleição estadual, federal, e começa a municipal. Nem bem terminou a municipal, fechou a urna, já é o cenário estadual…”, afirmou Jerônimo.

Para o chefe do Executivo baiano, a unificação do calendário eleitoral traria uma economia significativa aos cofres públicos, além de permitir um planejamento mais eficiente das gestões.

“Acho que juntar as eleições, primeiro, barateia o custo. Tem uma economia muito forte. Em outros países já acontece isso. Nos Estados Unidos, por exemplo, a eleição é unificada, desde a associação dos municípios até o Presidente da República”, exemplificou.

Segurança e continuidade

Jerônimo também destacou a segurança jurídica do processo eleitoral brasileiro, conduzido pelo TSE e pelos tribunais regionais.

“Nós já temos agora um sistema seguro, que são o TRE e o TSE, que distribuem segurança nas eleições. Com uma máquina, a gente consegue ter resultados de votação uma hora depois do fechamento das urnas. Isso dá rapidez e segurança, diferente de tempos atrás”, ressaltou.

Além de defender o fim da reeleição, o governador baiano afirmou que o prazo de cinco anos para mandatos executivos seria mais adequado, permitindo que gestores tenham tempo para executar e entregar políticas públicas estruturantes.

“Quatro anos é muito curto para dar uma resposta. Se nós tivéssemos um sistema que garantisse que um projeto com viabilidade técnica e econômica continuasse independentemente de quem o iniciou, isso traria mais resultado. Você começou a fazer um VLT, ele é importante, o outro que entrar tem que dar continuidade. O projeto é da população, não de um governo só.”

A PEC ainda será submetida à votação no plenário do Senado, onde precisa ser aprovada em dois turnos por pelo menos 49 dos 81 senadores. Caso avance, a medida não impediria uma possível candidatura de Jerônimo Rodrigues à reeleição em 2026, já que a mudança só passaria a valer a partir da década seguinte.

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