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Diante do alto índice de violência, Camaçari é um dos municípios contemplados pelo Programa Bahia Pela Paz

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Diante do alto índice de violência, Camaçari é um dos municípios contemplados pelo Programa Bahia Pela Paz

No primeiro ano de execução, 12 comunidades serão beneficiadas.

Por: Camaçari Notícias

O texto foi aprovado por unanimidade do Programa Bahia Pela Paz. (Foto: Janaina Neri/SJDH)

Uma estratégia que visa enfrentar, no âmbito do Estado, uma realidade complexa e profundamente desafiadora, que tem colocado em xeque o futuro da sociedade brasileira. Esse é o Bahia pela Paz, aprovado, majoritariamente, em votação na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) nessa terça-feira (14). O programa do Governo da Bahia contará com R$ 234 milhões para investir em ações, a partir do segundo semestre de 2024. O valor está previsto nos programas temáticos do Plano Plurianual (PPA 2024-2027) e tem aprovação da Junta Orçamentária do Estado da Bahia.

Os recursos serão utilizados em uma nova perspectiva da Política de Segurança Pública do Estado, caracterizada pela integração de ações policiais efetivas na prevenção da violência e garantia de direitos; na segurança pública e defesa social; e na pactuação entre as instituições envolvidas. No primeiro ano de execução, o programa beneficiará 12 comunidades. No segundo, serão incluídas mais 12, totalizando 24 comunidades selecionadas a partir de critérios socioeconômicos e indicadores de violência.

O secretário de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), Felipe Freitas, celebrou a aprovação do projeto e afirmou que, agora como Lei, a missão do Bahia pela Paz começa a ser implementada. "Nos debruçamos, incansavelmente, nesse projeto que se propõe a remodelar a política de segurança pública no sentido mais amplo dos direitos humanos, diante dos desafios colocados pelo tema da letalidade. Realizamos rodadas de diálogo com especialistas nos temas; com professores e pesquisadores de Universidades; ativistas de Movimentos Sociais Antirracistas e a favor de uma Cultura de Paz; entre outros atores. Então, estamos convictos da importância e necessidade dessa estratégia, que se concentra no tema dos homicídios, dos territórios vitimados pela violência e nos públicos potencialmente vulneráveis, com vistas a reduzir a letalidade a partir da incidência desse conjunto de atores e esforços nas comunidades baianas", reafirma Freitas.

De caráter antirracista, tendo como foco prioritário as camadas mais vulneráveis à violência e à pobreza na sociedade baiana, na prática, incidindo nas comunidades, o BBP dará prioridade ao acompanhamento de crianças, adolescentes e jovens, entre 12 e 29 anos de idade. As prioridades de investimentos em intervenções sociais nos territórios serão decididas com participação direta da sociedade civil, por meio dos 'Coletivos do Bahia Pela Paz'. Nesse primeiro momento, 16 municípios baianos que apresentam maiores taxas de violência serão contemplados: Jequié; Teixeira de Freitas; Santo Antonio de Jesus; Salvador; Simões Filho; Ilhéus; Camaçari; Eunápolis; Dias D´Ávila; Barreiras; Valença, Porto Seguro; Feira de Santana, Lauro de Freitas, Juazeiro e Vitória da Conquista.

Histórico e novo legado

"Não apenas na Bahia, mas em todo o Brasil, a violência letal vem atingindo de forma significativa a juventude negra periférica. Nesse contexto, propomos uma avaliação político-institucional do Programa Pacto pela Vida, que antecedeu o BPP, no campo da Segurança Pública na Bahia, compreendendo o seu legado, mas também identificando as dificuldades enfrentadas que deverão ser solucionadas na execução do novo programa", explica o secretário da SJDH, Felipe Freitas.

O BPP atuará com cinco eixos estruturantes, definidos a partir de uma construção coletiva, sendo eles: Prevenção Social da Violência Letal; Redução da Violência Letal; Prevenção do Risco de Reincidência Delitiva; Pactuação Institucional; Comunicação com a Sociedade e Participação das Comunidades.

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