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Camaçari
O episódio contou com a participação de Yara Sereya, Kaique Ara e Claudemira Falcão
Por: Camaçari Notícias
Foto: Camaçari Notícias
Em um episódio potente e necessário, o CNCAST abriu espaço para um diálogo profundo sobre LGBTfobia, acolhimento, políticas públicas e trajetórias de resistência. Com apresentação de Gisa de Souza, o episódio contou com a participação da atriz e ativista Yara Sereya, do vereador Kaique Ara, primeiro parlamentar LGBT assumido de Camaçari, e da psicóloga Claudemira Falcão.
Yara Sereya, natural de Camaçari, emocionou o público ao compartilhar sua trajetória como artista, gestora cultural e mulher trans. Ela é a primeira mulher trans a realizar a cirurgia de transição vocal pelo SUS na Bahia, pelo ambulatório trans do Hospital das Clínicas da UFBA. Yara falou sobre como a arte a salvou da repressão social e destacou os obstáculos enfrentados ao buscar oportunidades de trabalho em sua cidade natal, enfrentando episódios de transfobia e exclusão.
O vereador Kaique Ara, em seu primeiro mandato, destacou o desafio de representar a comunidade LGBTQIAPN+ em uma Câmara conservadora, denunciando a ausência de políticas públicas e o preconceito estrutural que afeta especialmente jovens, mulheres trans e pessoas pretas. Kaique reforçou a importância da criação do Centro de Referência LGBT em Camaçari, proposta já aprovada na Câmara, e defendeu a ampliação do diálogo e da representatividade política no município.
A psicóloga Claudemira Falcão trouxe um olhar técnico e humanizado sobre saúde mental, explicando as diferenças entre identidade de gênero e orientação sexual. Ela pontuou que muitas pessoas LGBTQIAPN+ só têm acesso à terapia tardiamente, após longos processos de exclusão e violência. Claudemira reforçou que a psicologia deve ser um espaço de acolhimento, sem julgamento, e criticou a elitização dos serviços de saúde mental no Brasil.
Durante o episódio, foram relembrados dados alarmantes: o Brasil é o país que mais mata pessoas trans e travestis no mundo, e casos de violência física, psicológica e institucional seguem crescendo. Em Camaçari, ainda não há dados oficiais consolidados sobre essa população, mas os relatos trazem à tona a urgência de ações efetivas.
O episódio encerrou com uma convocação à empatia e à mobilização social: “Precisamos tirar esse tema do armário e colocá-lo no centro das decisões políticas”, afirmou Gisa.
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