Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Camaçari

/

Trabalhadores do Polo rejeitam proposta patronal de reajuste salarial

Camaçari

Trabalhadores do Polo rejeitam proposta patronal de reajuste salarial

Por CN com Assessoria de Comunicação

 

Trabalhadores do Pólo Petroquímico de Camaçari rejeitaram a proposta patronal de reajuste salarial. Nesta quarta-feira (16), funcionários de turno e de regime administrativo de empresas como a Braskem, Elekeiroz, Cristal, Oxiteno participaram de asssembleias, quando avaliaram a proposta patronal como insuficiente ao pleito da categoria, segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Químico (Sindiquímica) na Bahia, Carlos Itaparica. Na última rodada de negociação, ocorrida nesta sexta-feira (11), Sinpeq, entidade patronal que representa a direção das empresas, ofereceu um reajuste salarial a ser parcelado em duas vezes e, além disso, fixando um teto para as alterações em folha.

Segundo a proposta apresentada pelo Sinpeq, em setembro um reajuste de 4,83% será aplicado aos salários de agosto para quem tem salário-base de até R$ 6.938,62. Os salários acima deste valor teriam um reajuste no valor fixo de R$ 335,14. Em março de 2016, o patronato aplicaria o restante do reajuste prometido de 4,82% sobre os salários de fevereiro de 2016, até o valor de R$ 7.273,06, sem retroativo a setembro. Os salários acima deste valor receberiam um complemento de reajuste no valor de R$ 350,56, também sem retroativo. Mas, de acordo com o Sindiquímica, “além de o reajuste não contemplar o percentual requerido pelos trabalhadores, há perdas econômicas, considerando a defasagem dos salários com base nas variações inflacionárias”.

A categoria reivindica reajuste salarial de 15%, sendo que 1% corresponde ao retroativo do mês de setembro de 2014, e 13,85% de reajuste a partir de setembro de 2015 para todos os salários. O diretor Carlos Itaparica frisa que “os trabalhadores estão mobilizados para seguir o que foi definido em assembleias e irão fechar acordos somente quando o sindicato patronal formalizar os valores tecnicamente apontados pelo Sindiquímica”. Denuncia também a indisposição patronal nas negociações. “Na reunião do dia 28 de agosto, o patronato já tinha negado o restante da pauta que trata das cláusulas sociais e de saúde e segurança. Ano passado, ficamos sem assinar a Convenção Coletiva porque o patronato abandonou a mesa de negociação no meio da campanha salarial.”, reclama Itaparica.

A próxima rodada de negociação está marcada para amanhã (17), às 8h, no prédio da Federação das Indústrias da Bahia (FIEB). De acordo com o Sindiquímica, se não houver avanços, os petroquímicos baianos ameaçam entrar em greve.
 

Relacionados

VER TODOS