Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Entretenimento

/

Espetáculo "3 Maneiras de Tocar no Assunto" é encenado no Teatro Alberto Martins

Entretenimento

Espetáculo "3 Maneiras de Tocar no Assunto" é encenado no Teatro Alberto Martins

Espetáculo será encenado no dia 13 de maio, às 19h

Por: Agência de Notícias PMC

Foto: Arquivo/PMC

A partir de um tema e três solos curtos, o espetáculo "3 Maneiras de Tocar no Assunto", considerado um manifesto artístico contra a homofobia na sociedade moderna, será encenado no Teatro Alberto Martins (TAM), no dia 13 de maio, às 19h. A classificação indicativa é de 14 anos.
 
A entrada é gratuita, no entanto, é necessário adquirir o ingresso através da plataforma de eventos Sympla neste link. ? permitida a retirada de somente um ingresso por pessoa, que deve ser validado na bilheteria do TAM até 15 minutos antes da apresentação. Caso não esgotem, os ingressos podem ainda ser adquiridos no dia do evento, uma hora antes da apresentação, na bilheteria do espaço.
 
Com dramaturgia e atuação de Leonardo Netto, e direção de Fabiano Dadado de Freitas, a peça está nos palcos desde 2019 e acumula quase 20 indicações em premiações, tendo recebido os prêmios Cesgranrio, de melhor Texto Nacional Inédito, Ator e Categoria Especial, pela direção de movimento de Marcia Rubin; da Associação dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro (APTR-RJ) de melhor Autor e Iluminação; e Anual Prêmio Cenym de Teatro Nacional, de melhor Monólogo.
 
Os três solos independentes colocam em pauta questões relacionadas à homossexualidade, ao preconceito contra ao homossexual e à comunidade LGBTQIAPN+ (lésbicas, gays, bissexuais, trans, queer, interssexuais, assexuais, pansexuais, não-binários, além de demais orientações sexuais e identidades de gênero) em geral. Os textos fazem uma interlocução direta com o público, fazendo indagações como o que há de incômodo, maléfico e repugnante na homossexualidade; o porquê, através dos tempos, ela teve sempre de ser punida; e o motivo da orientação sexual de uma pessoa a transformar num cidadão de segunda classe, com menos direitos que o resto da população.
 
O autor, que abordou o tema por três instâncias distintas: a Escola, a Lei e o Estado ressalta que a homofobia mata todo mundo. "O pai que teve a orelha arrancada por beijar o filho, os irmãos que foram linchados por andarem abraçados. Não adianta achar que você está livre porque você não é gay. Estamos vivendo um retrocesso de entendimento sobre isso, um conservadorismo estúpido. A população LGBT no Brasil está alijada de quase 70 direitos previstos na Constituição Federal".
 
Sobre os três solos:
1º: "O homem de uniforme escolar", o público assiste a uma aula de bullying homofóbico – o que é, como praticar e quais as suas consequências físicas e emocionais? São histórias reais de crianças e jovens que sofreram com o preconceito e a intolerância na escola.
 
2º: "O homem com a pedra na mão" – parte do depoimento ficcional de um dos participantes da Revolta de Stonewall, ocorrida em junho de 1969, em Nova York, um marco fundamental da luta pelos direitos da comunidade LGBT. Uma descrição minuciosa da noite em que os frequentadores (gays, lésbicas, travestis, drag queens) do bar StonewallInn reagiram, pela primeira vez, a mais uma batida policial no local.
 
3ª: "O homem no Congresso Nacional" – foi construído a partir de falas e pronunciamentos do ex-deputado federal Jean Wyllys, proferidos entre janeiro de 2011 e dezembro de 2018. Para criar o texto, Leonardo assistiu e transcreveu discursos, falas, entrevistas e declarações do parlamentar e, cuidadosamente, criou o depoimento de um deputado gay e ativista na tribuna da Câmara Federal.

Siga o CN1 no Google Notícias e tenha acesso aos destaques do dia.

Tópicos relacionados

Relacionados