Clima de guerra entre facções transforma rotina de moradores de Fazenda Grande I, em Salvador
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Greve dos rodoviários pode parar Salvador na quinta; prefeito aciona plano de contingência
Salvador
Bruno Reis tenta intermediar acordo entre rodoviários e empresários, mas já prepara medidas emergenciais para minimizar os impactos da paralisação no transporte público
Por: Camaçari Notícias
Foto: Reprodução/redes sociais
Salvador pode amanhecer sem ônibus nas ruas a partir da próxima quinta-feira (29). A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Rodoviários da Bahia, que anunciou greve geral por tempo indeterminado após três rodadas de negociação frustradas com os empresários do setor de transporte coletivo. A decisão da categoria foi aprovada por unanimidade e será precedida por uma assembleia nesta quarta-feira (28), às 15h, na sede do sindicato.
Diante do impasse, o prefeito Bruno Reis (União Brasil) afirmou nesta terça-feira (27) que a prefeitura já estuda um plano de contingência para atenuar os efeitos da paralisação. “Em caso de greve, nós vamos ter um plano de contingência, mas eventualmente ele não atende toda a cidade. Vamos tentar negociar que parte da frota continue operando. Um plano que utiliza o sistema complementar, o metrô e todos os outros modais alternativos. Também tentaremos manter o funcionamento do BRT”, explicou o gestor durante entrevista coletiva.
Apesar de destacar que o reajuste salarial não é competência direta da prefeitura, Bruno Reis declarou que tem atuado como mediador nas conversas entre rodoviários e empresários e acredita na possibilidade de um acordo ainda nesta semana. “Entre ontem à noite e hoje de manhã, fiz conversas para que um acordo possa ocorrer. Reitero que não depende do prefeito, mas do entendimento entre os dois sindicatos. Ainda assim, fiz um apelo para que o consenso seja alcançado na audiência de mediação. Caso não ocorra, pedirei à Justiça do Trabalho que julgue o dissídio coletivo já protocolado para definir o reajuste justo”, afirmou.
Reivindicações dos rodoviários
Entre as principais demandas dos trabalhadores estão:
Reajuste salarial com 5% de ganho real, além da reposição da inflação;
Cumprimento das alterações na escala de folgas, que estariam sendo feitas sem aviso prévio;
Respeito à jornada máxima de 7 horas diárias, supostamente descumprida por algumas empresas.
Proposta patronal
A contraproposta apresentada pelas empresas inclui:
Reajuste salarial de apenas 2,42%;
15% de aumento no valor do ticket alimentação;
Retirada de um domingo de folga por mês;
Fim do plano de saúde, sob a justificativa da existência do SUS;
Imposição da compensação plena de horas, conforme legislação;
Manutenção da jornada parcial.
O sindicato alega que as reivindicações não foram acolhidas, o que levou à decretação do estado de greve, etapa anterior à paralisação total. Caso não haja avanço nas negociações, Salvador deve enfrentar sérios transtornos na mobilidade urbana, com impactos diretos sobre o trânsito, o deslocamento da população e o funcionamento de serviços essenciais.
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