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Permissionários do Mercado do Ogunjá protestam contra interdição repentina anunciada pela SDE
Salvador
Comerciantes alegam prejuízos e cobram explicações sobre fechamento do espaço, marcado para esta sexta-feira (30)
Por: Camaçari Notícias
Foto: Reprodução/ SDE
Os permissionários do Mercado do Ogunjá, em Salvador, foram surpreendidos na tarde desta quinta-feira (29) com a notícia de que o espaço será interditado e terá suas atividades suspensas a partir desta sexta-feira (30). A decisão, comunicada por um representante da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), gerou revolta entre os trabalhadores do local, que organizam uma manifestação para as 6h da manhã, com o objetivo de impedir o fechamento.
Um dos permissionários mais antigos do mercado, o vendedor João Luiz Vaz Ribeiro, que há mais de 40 anos comercializa frutas no local, expressou indignação com a decisão repentina. Segundo ele, os comerciantes não receberam aviso prévio e temem grandes prejuízos.
Estamos desesperados, sem saber o que fazer. Só eu já abasteci 20 mil reais em frutas. Se o mercado fechar, vou ter um prejuízo enorme. E essa é apenas a minha realidade, sem contar os outros comércios. Eles chegaram aqui e falaram que vão interditar, mas a Cesta e a Delegacia, que também funcionam aqui, vão continuar — relatou.
A queixa se repete entre os demais trabalhadores, que criticam a falta de diálogo e pedem explicações sobre os critérios utilizados para a interdição. Nas redes sociais, o perfil da empresa Lucas Doces e Laticínios também se manifestou sobre o fechamento repentino:
Meu povo, informamos a todos os nossos clientes e parceiros que, infelizmente, fomos surpreendidos com a notícia de que a Ceasa do Ogunjá estará fechada a partir de amanhã, sem nenhum aviso prévio por parte da administração. Não recebemos qualquer tipo de comunicado antecipado. Estamos buscando informações oficiais para entender melhor a situação publicou a empresa, marcando o perfil do governo estadual em busca de respostas.
Em nota enviada ao portal BNews, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico justificou a interdição como uma medida emergencial para preservar vidas. Segundo a pasta, a decisão foi baseada em uma recomendação da Superintendência de Patrimônio (SUPAT), órgão vinculado à Secretaria da Administração (SAEB), que apontou “problemas estruturais significativos que comprometem e ameaçam a estabilidade do prédio”.
Confira a nota da SDE na íntegra:
“Com o objetivo de garantir a segurança dos permissionários do Mercado do Ogunjá e do público frequentador, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia (SDE) e a Fundação Luís Eduardo Magalhães (FLEM) informam que, nesta quinta-feira (29), o espaço foi totalmente interditado e as atividades suspensas.
A decisão foi tomada após a SDE receber uma recomendação de fechamento do mercado da Superintendência de Patrimônio (SUPAT), vinculada à Secretaria da Administração (SAEB), na noite de quarta-feira (28), por problemas estruturais significativos que comprometem e ameaçam a estabilidade do prédio.
Diante das informações sinalizadas pelo órgão, fez-se necessária a interdição imediata do local, a fim de evitar riscos a quem transita pelo mercado.
Equipes técnicas da SDE e da FLEM acompanham a situação e estão mantendo contato direto com os permissionários para acolher e gerenciar da melhor forma possível as demandas e as necessidades dos mesmos. Uma reunião foi marcada para o dia 5 de junho, às 14h, entre os permissionários, SDE e FLEM para tratar de possíveis soluções provisórias.”
Enquanto aguardam a reunião, os trabalhadores se organizam para resistir à medida e tentam chamar a atenção das autoridades e da sociedade para o impacto social e econômico que o fechamento do mercado pode causar. O Mercado do Ogunjá é conhecido por ser um importante polo de abastecimento de produtos hortifrutigranjeiros na capital baiana, reunindo pequenos comerciantes e empreendedores locais.
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